Quarta-feira, 24 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Os brasileiros já podem pagar menos por energia elétrica; entenda como

Compartilhe esta notícia:

A tarifa branca foi criada para incentivar a redução do consumo de energia nos horários de grande demanda

Assunto esteve na pauta de reunião sobre impactos dos temporais. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Um programa do governo federal permite que consumidores paguem menos pela energia elétrica. Mas ele só é vantajoso para quem souber usar a energia na hora certa.

A tarifa branca foi criada para incentivar a redução do consumo de energia nos horários de grande demanda. Com ela, quem adotar o hábito de consumir fora dos chamados horários de pico vai pagar menos pela energia. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) diz que, com essa modalidade de tarifa, é possível reduzir a conta de luz em até 20%.

O programa existe desde 2018. Inicialmente, para quem consome mais de 500 kwh/mês. No início do ano passado, foi estendido para quem consome mais de 200 kwh/mês. De acordo com a Aneel, mais de 40 milhões de casas e comércios estão aptos a participar em todo o País.

Consumidores de baixa renda não podem participar do programa porque têm a energia subsidiada, e não teriam vantagem com a mudança.

Quem tiver interesse precisa pedir à companhia de energia elétrica a troca do medidor de energia da casa. Para conseguir reduzir o valor da conta de luz, é preciso evitar o consumo no horário de maior demanda, que, em geral, vai das 17h30min às 21h30min. Nesse horário, o ideal é não usar os grandes vilões do consumo em casa, como ar-condicionado, chuveiro elétrico, máquina de lavar e ferro de passar roupa.

Mas atenção: quem aderir à tarifa branca e concentrar o consumo de energia dentro do horário de pico vai pagar mais caro, pois o custo é mais alto do que o da tarifa convencional. A Aneel recomenda que o consumidor veja bem se a tarifa branca é vantagem para ele.

“Aquele consumidor que conseguir mudar o seu hábito de consumo e deslocar o seu consumo para as demais horas do dia terá, de fato, economia. Agora, caso o consumidor não tenha essa flexibilidade, é mais interessante ele não fazer o uso da tarifa branca, ficar na tarifa convencional, porque ele corre o risco de pagar mais caro”, disse André Pepitone, diretor-geral da Aneel.

Caso o consumidor tenha aderido à tarifa branca e não percebeu vantagem, pode solicitar sua volta ao sistema anterior (tarifa convencional). A distribuidora terá 30 dias para atender ao pedido de alteração. Caso queira participar de novo da modalidade, há um período de carência de 180 dias. A tarifa branca é válida residências e pequenos estabelecimentos comerciais e industriais, mas não se aplica a consumidores residenciais classificados como baixa renda, beneficiários de descontos previstos em legislação e a iluminação pública.

Segundo dados da Aneel, desde que entrou em vigência até outubro de 2019 (última informação disponível), 32,449 mil clientes em todo o País já aderiram à tarifa branca, com importante crescimento ao longo do ano passado. A Enel SP (antiga Eletropaulo) lidera o ranking, com 7,519 mil consumidores, seguido por CPFL Paulista (3,473 mil clientes), Light (2,753 mil clientes), Coelba (2,306 mil) e CPFL Piratininga (1,998 mil). Dos 32,449 mil consumidores que já aderiram, 25,021 mil (77%) são clientes residenciais.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Fuga do brasileiro Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, ocorreu depois de semanas de planejamento
Elevador despenca do nono andar de um prédio na cidade de Santos, e quatro pessoas morrem
https://www.osul.com.br/conta-de-luz-pode-ficar-mais-barata-com-a-tarifa-branca/ Os brasileiros já podem pagar menos por energia elétrica; entenda como 2020-01-02
Deixe seu comentário
Pode te interessar