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Armando Burd Conta não para de subir e nós pagamos

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Na Câmara dos Deputados, Delfim Netto ganhou o título de O Provocador. (Foto: Reprodução/YouTube)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A 30 de dezembro de 2016, o placar eletrônico Jurômetro atingiu 400 bilhões de reais. Valor pago ao longo daquele ano para rolar a dívida do governo federal.

Ontem, o placar, que começou o registro a 1º de janeiro de 2019, estava em 537 bilhões de reais. Dinheiro que saiu do Tesouro Nacional, prejudicando os orçamentos dos Ministérios da Educação e da Saúde.

Enfrentamento

Na volta do recesso, um grupo de deputados estaduais buscará garantir ao consumidor a presença ativa na Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul. Parlamentares consideram a instituição muito fechada e que presta contas de forma tímida.

Para liquidar

Delfim Netto transitou com todos os poderes durante o regime militar e ainda se tornou conselheiro informal do ex-presidente Lula. Agora, faz falta na Câmara dos Deputados. Em relação a pronunciamentos sem eira nem beira na tribuna, usaria uma de suas frases famosas no microfone de apartes:

“Vossa Excelência, um dia é liberal que não acredita no liberalismo. No outro, um marxista que não leu Marx.”

O plenário ficava em silêncio para ouvir a reação. Constrangido, o orador avisava ao presidente da mesa diretora que o pronunciamento estava encerrado e não aceitaria provocações.

Delírio intervencionista

Toda a vez que gestores públicos manipulam fórmulas para atrapalhar empresas privadas, vem à memória o que ocorreu em 1990.

O mesmo governo que congelou depósitos bancários, resultando num desastre, aplicou a espantosa Portaria 852, do Departamento de Abastecimento de Preços, do Ministério da Economia. Previa que 764 grandes empresas do país ficavam obrigadas a informar sobre compra, venda e destino de seus produtos, além das taxas de juros pagas e recebidas. O pior é que o repasse dos dados já ocorria, começando pela Receita Federal.

Como era um governo amador, não demorou muito tempo para se esquecer da cobrança.

O que dá certo

A Bolsa de Valores, a 30 de dezembro de 1999, atingiu 17 mil pontos, recorde até então. Passados 20 anos, chega a 117 mil pontos.

É preciso perder o medo

Em meio às discussões sobre reposição das aulas perdidas na greve, o governo do Estado deveria incluir um tema: o nível anômalo de repetência dos alunos e a deserção das escolas. Sem o enfrentamento dos dois temas, continuará havendo desperdício de tempo e dinheiro público.

Esperam ver os documentos

Vereadores da oposição abrirão o ano na Câmara Municipal de Porto Alegre exigindo que a Secretaria da Fazenda explique o slogan “Você está recebendo um IPTU mais justo.”

Termômetro

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central vai ocorrer a 4 e 5 de fevereiro. Dará a indicação sobre a taxa básica de juros para 2020.

Omissão

Foram poucos os políticos que incluíram entre seus planos de 2020 se empenhar pelo pleno emprego no Estado e no País. Dá muito trabalho…

Falta de criatividade

Ao fazerem a avaliação do ano, no encerramento de sessões plenárias, vereadores, deputados e senadores repetiram a célebre frase: “Este foi um ano ímpar.”

Ninguém duvida.

Há 25 anos

A 30 de dezembro de 1994, o Banco Central interveio nos Bancos dos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro. Auditorias apontaram rombo total de 6 bilhões e 515 milhões. Os principais devedores eram os governos estaduais e empresários, amigos do poder, que obtiveram empréstimos sem condições de pagar.

Ninguém cumpriu pena pelos crimes.

Retrato

A cada final de ano, repete-se a frase: de governos parados pode-se esperar a inauguração de estacionamentos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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