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Cláudio Humberto 2019, o ano em que os ‘cegos’ não quiseram ver

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro ocupava a cena política com declarações malucas, o seu governo conseguia conquistar os melhores resultados econômicos dos últimos anos. O ano de 2019 registrou a retomada da economia, com mais de um milhão de empregos formais criados, maior crescimento do PIB desde 2013 (1,17% segundo previsão do último boletim Focus do ano), além dos menores juros da História (4,5%). Mas persiste o clima de “tragédia iminente” de 2013.

Agenda cumprida
A inflação foi para o chão, assim como o “Risco Brasil”, e reformas essenciais, como a da Previdência, foram aprovadas.

Desengavetado
O acordo Mercosul-União Europeia, pelo qual o Brasil se empenhava havia 20 anos, foi concluído nos primeiros meses do governo.

Criminalidade reduziu
A economia impacta até o total de mortes, e 2019 deve ser o primeiro ano neste século a registrar menos de 40 mil homicídios no Brasil.

No mundo da Lua
A imprensa caiu na armadilha de dar importância às declarações birutas do presidente, e mal percebeu o surgimento de um novo País.

Prêmio Enganação da Década
Vai para Lula, que deixou a Presidência em 2010 com aprovação perto de 80% e vai encerrar a década com múltiplas condenações na Justiça por corrupção e lavagem de dinheiro, além de figurar como réu em outros seis inquéritos, com potencial de mais de 120 anos de cadeia.

Condenação é Desespero
É troféu do ex-governador carioca Sérgio Cabral, que já acumula penas de mais de 200 anos de cadeia pelos esquemas de corrupção desvendados pela Lava Jato. E este ano “fechou acordo de delação”.

Troféu Velha Raposa
O prêmio é do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que, com seus escassos 74 mil votos, vestiu modelito de “representatividade mais relevante” que a do presidente Jair – 58 milhões de votos – Bolsonaro.

Sincericídio de Ouro
Vai para o deputado Carlos Henrique Gaguim (DEM-TO), que em gravação exortou os colegas a barrar a prisão após condenação em 2ª instância, “senão o nosso presidente Rodrigo Maia será o primeiro”.

Jatinho Cheio 2019
Presidente do Senado, Davi Alcolumbre ganha. Não poupou os cofres públicos e pegou jatinho da Força Aérea para ir a uma festa da Honda, em Orlando (EUA), em plena Black Friday. A “esticada” foi de seis dias.

Pirralha Sem Aula
A adolescente Greta Thunberg leva o caneco: não só fez do movimento verde uma das maiores bandeiras de ativistas, também transformou matar aula em “causa” com sua Skolstrejk (greve de escola) pelo clima.

Caritó 2020
O prêmio vai para a ministra Damares Alves (Mulher etc.), pela ousadia de avisar à rapaziada que está na pista do Tinder, aplicativo que aproxima solteiros em geral ou pessoas a fim de uma pegação casual.

Dedo Nervoso
O troféu é do ministro Abraham Weintraub (Educação), cuja incontinência verbal só é menos buliçosa que o dedo nervoso, aquele que clica duas vezes em retuítes até de mensagens atacando o chefe.

Mamãe Quero Ser Forte
A medalha de ouro vai para o deputado Fábio Faria (PSD-RN), que supera em assiduidade, nas manhãs e tardes na academia de ginástica, as sessões de votação na Câmara dos Deputados.

Minideputado Enfezado
O prêmio foi arrebatado pelo deputado garotão João Campos (PSB-PE), filho do falecido Eduardo Campos, que insultou o tio e tomou pito público da avó, ministra Ana Arraes, acusando-o de dividir a família.

Crítica Seletiva
O troféu é dos neoambientalistas que parecem achar que incêndio na Amazônia é novidade e ignoram que os dois primeiros anos do governo Lula foram os piores da História na região; com desmatamento de 49.422 km2. Em 6 dos 8 anos de Lula, o desmatamento superou 2019.

Ouro de Tolo
Vai para os deputados federais e senadores que elegeram Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre (ambos do DEM) presidentes da Câmara e do Senado. As apostas eram em representantes da “nova política”, mas acabaram virando símbolo de “mais do mesmo” no cotidiano brasileiro.

Pensando bem…
…a década (quase perdida) chegou ao fim.

PODER SEM PUDOR
Santiago, o mendigo
O célebre Santiago Dantas era candidato ao governo mineiro e, como tal, ganhou a estrada. Segundo a lenda, era uma presepada: no banco da frente do carro, o motorista fardado, usando quepe, e, ao lado, Hugo Coelho, especialista em Minas Gerais. No banco de trás, Santiago vestia sua roupa tipo safári, usando luvas e máscara contra poeira. Quando o carro se aproximada de alguma cidade, Coelho avisava: “Povo à vista!”. Ele se livrava da máscara e das luvas, colocava os óculos, abria o sorriso e acenava aos pobres diabos, mendigando votos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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