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Mundo Contra o coronavírus, África do Sul põe exército para reforçar isolamento e criminaliza disseminação de informações falsas

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O país tem duas mortes e mil casos de coronavírus; uma nova lei criminaliza disseminação de notícias falsas

Foto: Reprodução
A preocupação das autoridades sul-africanas é com uma nova variante do vírus causador da Covid-19 no país. (Foto: Reprodução)

O isolamento obrigatório na África do Sul começou a vigorar nesta sexta-feira (27), e é uma das restrições mais severas do mundo. O país chegou aos primeiros mil casos.

O presidente Cyril Ramaphosa, que fez um teste de vírus negativo na quarta-feira (25), foi elogiado por ter ordenado algumas das medidas mais severas do continente – incluindo a convocação do exército para reforçar o isolamento e a criminalização deliberada da disseminação de informações falsas.

Primeiro-ministro infectado

Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson informou em seu Twitter que está infectado com o novo coronavírus. Em vídeo, Boris afirmou que desenvolveu sintomas leve e que seu exame deu positivo. Ele está trabalhando de casa, isolado dos demais e prometeu que continuará liderando as respostas do governo e participando de reuniões por videoconferência.

O bloqueio de 21 dias entrou em vigor à meia-noite. Ele restringe as pessoas a suas casas para a maioria das atividades, incluindo exercícios, permitindo saídas apenas para fins específicos, como comprar comida ou para emergências de saúde.

Com lojas, restaurantes e escritórios fechados, ruas nas partes mais ricas de Joanesburgo pareceram mais silenciosas do que o habitual. Mas grandes multidões continuaram a se reunir na cidade de Alexandra e em outros municípios pobres, onde as condições apertadas dificultam o distanciamento social e oferecem um terreno fértil para o vírus entre as pessoas que dependem de um sistema de saúde pública em dificuldades.

A parte mais pobre da população teme as consequências econômicas que a epidemia está causando. “Não tenho dinheiro, agora estou pensando no que devo fazer. Ficarei preso em casa com meus bebês e minha esposa”, disse o vendedor de rua Godfrey Thula.

As duas primeiras mortes do país pelo vírus ocorreram na província de Cabo Ocidental. O total de casos subiu acima de 1.000, de 927 na quinta-feira (26), informou o Ministério da Saúde.

Isso faz da nação mais industrializada da África um epicentro do surto no continente, onde 3.212 pessoas foram infectadas no total, das quais 84 morreram.  Em Alexandra, a emissora local eNCA mostrou imagens de ruas movimentadas e longas filas do lado de fora dos supermercados.

Ramaphosa, em uma reunião virtual do G20, fez lobby com países mais ricos para ajudar a amortecer o golpe na África devido a uma pandemia que matou mais de 21 mil pessoas em todo o mundo e devastou cadeias de suprimentos.

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