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Cláudio Humberto Coronavírus: governo é o poder mais bem avaliado

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Levantamento exclusivo Diário do Poder/Orbis revela que apesar de todas as controvérsias, a maior parte (38,3%) dos entrevistados atribui ao governo o trabalho mais efetivo no combate ao coronavírus, entre os Três Poderes (Executivo, Legislativo, Judiciário). Outros 16,8% escolheram o Congresso Nacional e 6,4% o Supremo Tribunal Federal. Porém, 38,5% do total não souberam avaliar o melhor desempenho.

Executivo
O governo tem a confiança de 44% dos homens, segundo a pesquisa. E vence em todos os recortes, à exceção dos que não responderam.

Legislativo
O Congresso tem o melhor desempenho entre os brasileiros que têm mais de 65 anos: 20,6% acham que os parlamentares mandam bem.

Judiciário
O STF tem o melhor resultado na faixa dos 36 a 65 anos, mesmo assim é muito pouco: 8,3% acham o Judiciário mais efetivo contra o vírus.

Dados da pesquisa
A Orbis entrevistou 2.163 pessoas em todo o território nacional, e os formulários estão à disposição da Justiça Eleitoral.

‘Prescrição eletrônica’ abriu janela para fraudes
Enquanto a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) não entra em vigor, empresas oportunistas da área de “HealthTech” faturam com a venda de dados dos pacientes, sem os médicos saberem. Outras, como a Memed e a Nexodata, oferecem “gratuitamente” às clínicas e hospitais módulos de prescrição eletrônica, que permitem a emissão de receitas por meio digital. O problema é que esse tipo de produto permite o acesso aos dados dos pacientes quando os módulos se integram à plataforma de prontuário eletrônico usada pelos médicos. Esses dados valem ouro.

Negócio milionário
Dados dos pacientes são ambicionados, e os oportunista acabam por vende-los à indústria farmacêutica e a redes de farmácias.

Adiamento trágico
Prevista para entrar em vigor este ano, a LGPD foi adiada para agosto de 2021, deixando brecha para os oportunistas que atuam no segmento.

Vírus da safadeza
Depois que a pandemia de coronavírus se estabeleceu, as fraudes com os dados dos pacientes aumentaram exponencialmente.

Mandetta pode
O ministro Mandetta levantou dúvidas, novamente, em coletiva, sobre os números do coronavírus na China. Como o ministro não tem Bolsonaro no sobrenome, não será acusado de provocar “incidente diplomático”.

Isolamento total
O ex-presidente Michel Temer revelou ontem à Rádio Bandeirantes que ligou para Bolsonaro. Homem educado, pediu licença para sugerir ao presidente decretar dez dias de isolamento total, para depois reavaliar. Ele disse que o presidente gostou da ideia e ficou de pensar.

O dono da caneta
Analistas menos experientes não compreenderam que o pito público de Bolsonaro no ministro da Saúde foi sua maneira de lembrar que é ele o chefe, que nomeia, demite e manda. E Mandetta compreendeu o recado.

Bancada dos privilégios
A pelegada que faz campanha contra o corte de seus próprios salários no setor público, tanto quanto no setor privado, durante o surto do coronavírus, é a mesma que fez lobby contra a reforma da Previdência.

Diferença nos números
Segundo o Our World in Data, da Universidade de Oxford, do total de 56 milhões de mortes em 2017, dado mais atual, 73,6% foram pessoas com mais de 50 anos e quase a metade (48,6%) tinha mais de 70 anos.

Ex-ex-amigo
A decisão do STF de prorrogar as dívidas do estado do Goiás pode permitir que o governador Ronaldo Caiado tente novamente solução com Jair Bolsonaro pela adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, até agora negada. Foi um dos motivos do “rompimento” da dupla em ano eleitoral.

Alguma normalidade
O susto provocado pelos efeitos do coronavírus parece ter começado a diminuir entre as autoridades. Num Congresso até agora quase paralisado, até a PEC do Orçamento Impositivo voltou a ser discutida.

Brutalidade histórica
Figura mais importante da luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr. era assassinado em 4 de abril de 1968, em um motel na cidade de Memphis, no estado do Tennessee.

Pensando bem…
… o coronavírus trouxe algo de positivo: tornou possível identificar órgãos públicos desnecessários ou que funcionam melhor com menos gente.

PODER SEM PUDOR

Fagulha no olho
Coronel Toniquinho Pereira era chefe político em Itapetininga (SP), quando se viu obrigado a receber o governador – seu adversário – na estação ferroviária de Iperó. Cheio de má vontade, assim que o trem chegou à estação, Toniquinho foi logo reclamando do chefe da estação: “Entrou uma fagulha no meu olho…” Alguém lembrou: “O trem é elétrico, coronel. Não solta fagulha.” Toniquinho não desistiu: “Então foi um quilowatt.”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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https://www.osul.com.br/coronavirus-governo-e-o-poder-mais-bem-avaliado/ Coronavírus: governo é o poder mais bem avaliado 2020-04-04
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