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Política CPI da Covid ouve autores de estudos que indicam que o Brasil poderia ter menos mortes; acompanhe

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O epidemiologista Pedro Hallal disse que, a cada cinco mortes por Covid-19 no Brasil, quatro poderiam ter sido evitadas

Foto: Reprodução
O epidemiologista Pedro Hallal disse que, a cada cinco mortes por Covid-19 no Brasil, quatro poderiam ter sido evitadas. (Foto: Reprodução de TV)

A CPI da Covid ouve nesta quinta-feira (24) o epidemiologista Pedro Hallal, pesquisador da Universidade Federal de Pelotas (RS), e a médica Jurema Werneck, representante do Movimento Alerta. Os dois são críticos da gestão do enfrentamento à pandemia da Covid-19 pelo governo Jair Bolsonaro.

Eles participam de diferentes estudos segundo os quais mortes causadas pela doença poderiam ter sido evitadas caso o Executivo e outras autoridades públicas tivessem seguido a ciência e colocado em prática e incentivado protocolos, como uso de máscaras e medidas de distanciamento social.

Pedro Hallal disse que, a cada cinco mortes por Covid-19 no Brasil, quatro poderiam ter sido evitadas. “No mundo, hoje, a média de mortes é de 488 habitantes para cada 1 milhão de habitantes. No Brasil, é de quase 2,3 mil mortes para cada 1 milhão de habitantes. Traduzindo isso para a população: são quatro de cada cinco mortes que aconteceram no Brasil que seriam evitadas se o Brasil estivesse na média mundial — não se o Brasil estivesse muito bem”, afirmou Hallal, ex-reitor da UFPel.

Para o epidemiologista, há um erro “muito grave” na condução da pandemia no Brasil. A médica Jurema Werneck é coordenadora do Movimento Alerta, que reúne sete entidades e conduz estudo sobre a mortalidade em cada estado da federação, analisando falhas e problemas de qualidade do atendimento no sistema de saúde.

Em nota, o Movimento Alerta afirmou que o desrespeito “intencional” de governos às evidências científicas “não pode ficar impune, sem que haja a responsabilização pelas mortes evitáveis que ocorreram e continuam ocorrendo”.

Covaxin

A audiência com os especialistas será realizada em meio a revelações sobre possíveis irregularidades em contrato firmado pelo governo federal pela compra de doses da vacina indiana Covaxin contra a Covid-19.

O negócio bilionário envolve uma empresa intermediária, a Precisa Medicamentos, que atua no Brasil como representante da empresa indiana de biotecnologia Bharat Biotech, desenvolvedora da Covaxin. As negociações são alvos de investigações da CPI e do Ministério Público.

A Covaxin é a vacina mais cara negociada pelo governo federal até agora. Ao jornal “O Globo”, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda disse ter informado ao presidente Jair Bolsonaro que havia suspeitas sobre as negociações. O governo diz que se trata de “denunciação caluniosa” e pediu investigação do servidor.

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