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Política CPI deve convocar o ministro da Justiça para explicar fala vista por senadores como ameaça indireta

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O ministro Torres defendeu uma CPI ampla, afirmou que é preciso “seguir o dinheiro”

Foto: Marcos Corrêa/PR
Ex-ministro de Bolsonaro foi da Esplanada à prisão em 14 dias. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Neste fim de semana, integrantes da CPI da Covid decidiram apresentar requerimento para convocar o ministro da Justiça, Anderson Torres, para explicar fala vista como ameaça indireta aos trabalhos da comissão.

Em entrevista à revista “Veja”, o ministro Torres defendeu uma CPI ampla, afirmou que é preciso “seguir o dinheiro” e que vai requisitar à Polícia Federal informações sobre os inquéritos que envolvem governadores em desvios de recursos da saúde.

Para o vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a fala do ministro da Justiça é uma tentativa do governo de intimidação, já que não teve sucesso em impedir a CPI.

“Vou apresentar requerimento para convocar o ministro Anderson Torres. Ameaçar uma investigação é crime. E essa fala é uma ameaça indireta à CPI. Sem conseguir impedir e desarticular a CPI, agora o governo tenta intimidar a comissão. Isso é um movimento claro de usar a Polícia Federal como polícia política. Se deixar, será criado um estado policial. É preciso dar um freio de arrumação”, disse o senador Randolfe.

O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), reforçou: “Essa fala de seguir o caminho do dinheiro é uma tentativa de intimidação. Isso é inaceitável”. Integrantes da CPI já tinham identificado há duas semanas esse movimento do governo Bolsonaro para tentar frear as investigações.

Segundo senadores, sem conseguir evitar a instalação da comissão, o Palácio do Planalto iniciou um movimento de intimidação para conter os desdobramentos das apurações.

O sinal amarelo acendeu com a notícia de que a Polícia Federal fará uma agenda paralela de investigações. A informação, publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, de que quanto mais avançar a CPI, mais explodirão operações estridentes da PF contra governadores e prefeitos, acabou unindo ainda o grupo de senadores independentes e de oposição, o chamado G7.

Os senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho (MDB-PA), suplente da CPI, têm filhos governadores. E os demais senadores são próximos de governadores ou prefeitos em seus respectivos Estados.

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