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Mundo Cristina Kirchner é indiciada por corrupção e formação de quadrilha

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Cristina disse que é vítima de "uma manobra formidável de perseguição política e midiática". (Foto: Enrique Marcarian/Reuters)

A Justiça argentina determinou o indiciamento da ex-presidenta Cristina Kirchner (2007-2015) por formação de quadrilha e administração fraudulenta na licitação de obras públicas. Esta é a primeira vez que a ex-governante é processada por corrupção. Cristina já é investigada por supostas irregularidades na venda de dólar futuro por parte do Banco Central durante seu governo (2007-2015).

Em despacho, o juiz federal Julián Ercolini acatou a denúncia da promotoria de que Cristina concedeu benefícios exclusivos pra o Grupo Austral, do empresário Lázaro Báez – próximo ao kirchnerismo – em licitações. O juiz também determinou o congelamento de 10 bilhões de pesos (US$ 664 milhões) em bens dos acusados no processo. Além de Cristina, foram citados Báez, o ex-ministro do Planejamento Julio De Vido e o ex-secretário de Obras Públicas José López.

Segundo o Ministério Público, houve “administração indevida” dos bens públicos e negócios incompatíveis com o decoro do cargo. As investigações também indicam indícios de fraudes em obras na Província de Santa Cruz, na Patagônia, terra natal do ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007).

Em uma sentença de quase 800 páginas, o juiz ordenou o indiciamento de Cristina como “coautora penalmente responsável pelo crime de formação de quadrilha e de administração fraudulenta, agravada por ter sido cometida em prejuízo dos cofres públicos”. O juiz também disse estar convencido de que Cristina, De Vido, López, Báez e outros fazem parte do esquema.

A quadrilha teria funcionado, pelo menos, entre 8 de maio de 2003 e 9 de dezembro de 2015. Cristina teria atuado “destinada a cometer crimes para se apoderar ilegitimamente e de forma deliberada dos recursos alocados às obras públicas viárias, em princípio, na província de Santa Cruz”, afirmou o magistrado.

No caso da ex-presidenta, Ercolini afirma que Cristina “teria prejudicado os interesses ao violar seu dever de administrar e cuidar fielmente os bens do Estado que estavam sob sua responsabilidade”.

Ao sair do tribunal em que depôs sobre o esquema, em outubro, a ex-governante disse que é vítima de “uma manobra formidável de perseguição política e midiática” iniciada pelo atual governo de Mauricio Macri. “Dessa forma, ele tenta esconder o desastre econômico e social vivido pela Argentina”, afirmou Cristina, que se considera perseguida politicamente.

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