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Mundo Cuba zera os casos domésticos de coronavírus e celebra

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Cuba foi o primeiro país da América Latina a atingir a meta de 80% da população vacinada. (Foto: Xinhua/Arquivo)

Pela primeira vez em 130 dias, Cuba anunciou no domingo (19) que não havia novos casos domésticos de Covid-19. A maior parte do país passou para a fase final das restrições, que prevê a retomada de atividades com uso de máscaras e distanciamento social.

Francisco Duran, chefe de epidemiologia do Ministério da Saúde Pública, que atualizou o país diariamente sobre a pandemia, tirou a máscara durante a transmissão nacional para dar as boas notícias. No sábado, Duran fez o mesmo, relatando apenas um único caso doméstico em Havana.

Apenas alguns casos de Covid-19 foram relatados em Cuba na última semana. Todos foram em Havana, última cidade a flexibilizar o isolamento na ilha. A maior parte da ilha do Caribe, que tem 11,2 milhões de habitantes, está livre da doença há mais de um mês.

Os 2,2 milhões de habitantes da capital permanecem na primeira fase de três estágios de reabertura, na qual eles podem usar transporte público e privado, ir à praia e outros centros de recreação e desfrutar de uma viagem à beira-mar, bem a tempo para as férias de verão.

O distanciamento social e o uso de máscaras permanecem obrigatórios na maioria das circunstâncias. O país abriu um grupo de resorts para turismo internacional. A fase três amplia viagens internacionais, dependendo do risco. O sistema de saúde comunitário robusto e gratuito de Cuba permitiu manter o número de infecções abaixo de 2.500, com 87 mortes. O país comunista recebeu altas notas pela forma de informar sobre a pandemia.

Relação com os EUA

Em 20 de julho de 2015, Raúl Castro e Barack Obama restabeleceram as relações diplomáticas entre Havana e Washington, depois de mais de cinco décadas de embargos, êxodos em massa e promessas de alívio. E aí chegou Trump.

O presidente Barack Obama foi quem iniciou o degelo político entre os Estados Unidos e Cuba. Antes de aliviar as restrições a viagens e transferências monetárias, o democrata americano anunciou um “novo começo depois de décadas de desconfiança”.

As primeiras conversas diretas entre os líderes de ambos os países ocorreram na Cúpula das Américas de 2015. Obama retirou Cuba da lista de patrocinadores estatais do terrorismo, restabeleceu as relações diplomáticas e até enviou o secretário de Estado John Kerry para reabrir a embaixada americana em Havana.

Em março de 2016, o chefe de Estado em pessoa fez uma visita de três dias à capital cubana, durante a qual seu homólogo Raúl Castro pediu a suspensão total das sanções americanas – a qual não aconteceu.

Na verdade, os desdobramentos foram na direção bem oposta. Em 8 de novembro de 2016, duas semanas antes de Fidel Castro morrer aos 90 anos, Donald Trump venceu a eleição presidencial e começou imediatamente a fazer o relógio andar para trás nas relações cubanas.

A ilha caribenha voltou a ser considerada Estado terrorista, os EUA dificultam as remessas de dinheiro por residentes cubanos a seu país, e estão bloqueando o fornecimento de medicamentos críticos, apesar da pandemia de covid-19.

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https://www.osul.com.br/cuba-zera-os-casos-domesticos-de-coronavirus-e-celebra/ Cuba zera os casos domésticos de coronavírus e celebra 2020-07-19
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