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Economia Custos de importação de fertilizantes caem pela primeira vez no ano, aponta consultoria

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Gastos com importação atingiram um recorde histórico, totalizando US$ 3,33 bilhões

Foto: Reprodução
Gastos com importação atingiram um recorde histórico, totalizando US$ 3,33 bilhões

O mês de julho registrou o primeiro recuo nos preços de importação de adubos pelo Brasil em todo o ano. Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), compilados pela consultoria HN AGRO, o preço médio teve queda de 3% frente a junho, após seis altas consecutivas na cotação.

No entanto, na comparação de julho deste ano com julho de 2021, foi registrado aumento de 129,3% na média. Com isso, houve no mês o recorde histórico de gastos com importação: US$ 3,33 bilhões.

O valor representa uma alta de 1,1% em relação a junho deste ano. Na comparação com julho de 2021, o aumento foi de 157,1%. De acordo com os dados da Secex, a cotação média dos fertilizantes passou de aproximadamente US$ 335 por tonelada, em julho do ano passado, para quase US$ 770 por tonelada em julho de 2022.

Já em relação ao volume importado no último mês, houve aumento de 4,3% na comparação com junho de 2022, e de 12,1% em relação a julho de 2021.

Para Hyberville Neto, diretor da HN AGRO, essa leve queda nos custos de importação e o aumento do volume adquirido no mercado internacional refletem um cenário de menor incerteza quanto ao suprimento de fertilizantes a nível global, apesar de destacar que os preços ainda estão muito altos.

“O cenário agora é de consolidação e garantia do plantio das próximas safras. Os preços menores vão refletindo um cenário mais tranquilo, ou menos tenso em nível global do ponto de vista de suprimentos, mas ainda em preços elevados. Ou seja, ainda há cenário de redução da atratividade da margem da agricultura em diversas culturas”, explicou.

Ele afirma ainda que não deve haver grandes impactos para o consumidor final, uma vez que as projeções são boas em relação às próximas safras, já com garantia de fertilizantes.

Segundo Gilberto Braga, professor e economista da Ibmec, a queda de 3% na cotação média dos adubos observada é fruto de acordos e parcerias que diversificaram as rotas de importação.

“A queda de julho frente a maio está associada aos avanços nas negociações que permitiram firmar um corredor logístico para a exportação de trigo pela Ucrânia. Espera-se que algo semelhante possa ocorrer com os fertilizantes. Trata-se de um avanço emblemático que diminuiu um pouco a curva de preços”, diz.

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