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Armando Burd De desculpa em desculpa

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O governo federal terminou o 20º dia do ano tendo pago 22 bilhões e 650 milhões de reais para rolar sua imensa dívida.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O governo federal terminou o 20º dia do ano tendo pago 22 bilhões e 650 milhões de reais para rolar sua imensa dívida. O registro é do Jurômetro, placar eletrônico que, a 31 de dezembro de 2017, totalizou 406 bilhões de reais. Quando começou a escalada do endividamento público, há mais de 50 anos, as autoridades diziam que bastaria pagar as prestações em dia. Novas linhas de crédito estariam asseguradas e nada fugiria ao controle

Alguns brasileiros, porém, começaram a se mostrar intrigados com o crescimento do valor. A resposta foi que apenas os credores deveriam se preocupar. Como os empréstimos continuavam sendo liberados, tecnocratas diziam que “tudo estava no seu lugar”.  Depois, surgiu a tese de que o governo deveria rolar a dívida sempre e que era uma operação normal. Outro triste equívoco. A consequência foi a cupinização das finanças públicas, situação grave enfrentada hoje.

Sem rodeios

Pergunta está anotada para que os candidatos aos governos estaduais e à Presidência da República respondam: os sacrifícios dos ajustes devem recair apenas sobre a população?
Poucos terão a coragem de responder.

Atenção dupla

Os mais de 300 jornalistas credenciados para a cobertura estarão com um olho no julgamento de quarta feira. Outro acompanhará a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann. Poderá dar mais uma declaração bombástica, como se tornou seu costume.

Serviço de excelência

Hotel cinco estrelas no bairro Moinhos de Vento vai se tornar quartel general das forças de esquerda a partir de amanhã. Virão apoiar o ex-presidente Lula.

Termômetro nas alturas

A história política brasileira nunca registrou um janeiro tão quente como agora.

Após muita insistência

Iniciada no dia 3 deste mês, termina a novela Cristiane Brasil. Será conduzida por seu pai, Roberto Jefferson, à solenidade de posse como ministra do Trabalho amanhã.

Última chance

Deputados da base aliada esperam que, no último ano do mandato, o Executivo estadual abandone o hermetismo e deixe a característica somente para poeta e filósofos. Cansaram-se da fala enigmática, das farpas sem endereço, dos conceitos abstratos e da falta de diálogo.

Em dia

Servidores públicos do Rio de Janeiro fazem Carnaval antecipado: o governo anunciou que não atrasará mais o pagamento de salários. Efeito da repactuação da dívida com a União, que abriu as portas para novos empréstimos bancários. O mesmo projeto será tema de debate e votação na Assembleia gaúcha ao final deste mês.

Novos tempos

Governadores costumavam usar uma estratégia: acumulavam reservas para gastar nos meses que antecediam a eleição. Agora, nem o varejo político funciona mais. Os orçamentos mal conseguem pagar a folha de servidores. Significa que prefeitos não terão motivos para pedir favores em troca de apoio eleitoral.

Querem cobrar tudo

O vento é a fonte de energia que mais cresceu no Brasil desde 2012. Já são 503 parques eólicos instalados. Por alguns dias, em 2017, a energia eólica chegou a abastecer mais de 12 por cento de todo o país. Na região Nordeste, passou dos 60 por cento.
Agora, vem o inusitado: o governo federal estuda uma forma de taxar a utilização do vento. O passo seguinte, talvez, seja a cobrança de imposto para o ar que se respira. Afinal, a imaginação é pródiga e os dentes do setor público estão sempre muito afiados.

O insistente

Não param de chegar sugestões de slogans para a campanha de Collor à Presidência. Uma delas: elle quer voltar.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Enfim, a posse no Ministério do Trabalho
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