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Brasil Depois de criticar os médicos que “fingem que trabalham”, o ministro da Saúde recua em sua afirmação

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Ministro voltou atrás na fala que gerou protestos. (Foto: Reprodução)

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse em discurso nesta quinta-feira (20) que a fala dele na semana passada, quando afirmou que médicos do SUS fingem que trabalham, não era dirigida a todos os profissionais da área. Barros pediu para que os médicos não se sintam ofendidos e afirmou que já esclareceu para a categoria o teor da fala. Não foram poucos os manifestos de diferentes entidades representativas e de especialidades dos médicos após o pronunciamento.

“Tivemos nos conselhos regionais e esclarecemos a nossa fala, tirada de contexto. Nós estávamos falando que pagávamos pouco e eles também não cumpriam a carga horária. O salário não era adequado. A todos os médicos do Brasil, não se sintam ofendidos, porque não foram a eles dirigidas as nossas palavras”, disse Barros.

“Minha fala foi generalizada. Me referi exclusivamente a esses profissionais da atenção básica que não cumprem o horário”, explicou o ministro.

Na semana passada, também em evento no Palácio do Planalto, o ministro defendia um aumento nos salários do SUS para estimular profissionais a trabalhar na saúde pública quando disse: “Vamos parar de fingir que pagamos médicos e os médicos vão parar de fingir que trabalham”. A categoria protestou.

Nesta quinta, ao se justificar, Barros disse ainda que ninguém mais que ele dialoga tanto com os médicos e nenhum outro ministro ouve tanto os pleitos da categoria.

“Sabemos que vamos avançar com a cooperação de todos. Ninguém mais do que eu faz tanto diálogo com a categoria médica. Nenhum outro ministro é tão sensível à categoria como eu. Faço questão de dialogar, para aprender quais são os problemas”, afirmou.

Verba para a saúde bucal

Nesta quinta, o governo promoveu o segundo evento no período de uma semana para anunciar a reaplicação de recursos do Ministério da Saúde. De acordo com o governo, serão reaplicados R$ 344,3 milhões economizados pela pasta para a saúde bucal no SUS (Sistema Único de Saúde). A iniciativa vai permitir a compra de 10 mil cadeiras odontológicas, 2.299 novas equipes e o credenciamento de 34 Unidades Odontológicas Móveis. Parte desse montante – R$ 89,9 milhões -, porém, já havia sido anunciado na semana passada.

Questionado se os anúncios e eventos seriam realizados para agradar aos parlamentares para que votassem pela rejeição da denúncia contra o presidente Michel Temer apresentada pela PGR (Procuradoria-Geral da República) no plenário da Câmara, Barros negou. “A base parlamentar do governo está decidida. Os partidos fecharam questão e se posicionaram já sobre esse tema. Os anúncios que estão sendo feitos agora decorrem do conjunto da ação administrativa. Primeiro economizamos e depois anunciamos o reinvestimento”, argumentou o ministro.

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