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Brasil Dilma agiu para liberar crédito, mas não nas pedaladas fiscais, aponta perícia do Senado

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Segundo o documento, assinado por técnicos do Senado, três dos quatro decretos de crédito que são objetos da denúncia contra Dilma eram "incompatíveis" com a meta fiscal do ano passado (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

Perícia feita a pedido da comissão do impeachment no Senado diz que não há “controvérsia” sobre o fato de a presidenta afastada Dilma Rousseff ter agido para liberar créditos suplementares sem o aval do Congresso através de decretos. Por outro lado, o laudo afirma que não foi identificado ação dela nas chamadas pedaladas fiscais.

Segundo o documento, assinado por três técnicos do Senado e entregue na manhã desta segunda-feira (27) à comissão, três dos quatro decretos de crédito que são objetos da denúncia contra Dilma eram “incompatíveis” com a meta fiscal do ano passado. A perícia afirma: “Há ato comissivo da exma. Sra. Presidente da República na edição dos decretos, sem controvérsia sobre sua autoria”.

Ao todo, 99 perguntas foram feitas pela defesa da petista, pela acusação contra ela, e pelo relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG). Segundo a perícia, de 217 páginas, três decretos “promoveram alterações na programação orçamentária incompatíveis com a obtenção da meta de resultado primário vigente à época da edição”. São eles: os de 27 de junho de 2015, nos valores de R$ 1,7 bilhão e e R$ 29 milhões, e o decreto de 20 de agosto de 2015, no valor de R$ 600 milhões. De acordo com o laudo, esses créditos deveriam ter tido “autorização prévia” do Congresso.

Pedaladas 

Uma das acusações na denúncia contra Dilma diz que ela cometeu pedalada fiscal com o atraso do repasse de R$ 3,5 bilhões do Tesouro ao Banco do Brasil para o Plano Safra. O laudo diz que não identificou ação de Dilma no episódio: “Pela análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra. Presidente da República que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos”.

A partir desta terça-feira (28), as partes terão 72 horas para pedir esclarecimentos sobre a perícia. A junta de peritos deve ser ouvida pela comissão do impeachment no  dia 5 de julho. (Folhapress)

 

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