Domingo, 28 de abril de 2024

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Dilma Rousseff se diz “carta fora do baralho” se impeachment for aprovado na Câmara

Compartilhe esta notícia:

Presidenta Dilma Rousseff durante ato pela democracia no Palácio do Planalto. (Foto: José Cruz/ABr)

A presidenta Dilma Rousseff recebeu jornalistas em seu gabinete nesta quarta-feira (13) para dizer que lutará “até o último minuto do segundo tempo” para preservar o seu mandato. Mas não foi clara se essa reação inclui também recorrer à Justiça.

Ela chamou de “golpistas” todos aqueles que defendem o impeachment. “Não importa se é um pedreiro, engenheiro, professor ou empresário. É golpista”, frisou, repetindo a estratégia de se colocar como vítima de um processo no Congresso.

Pacto

Durante uma conversa de pouco mais de duas horas, a presidenta disse que, se vencer, vai propor um pacto político nacional, envolvendo todos os atores, inclusive a oposição. “A crise no País é tão grave que não há solução que não seja por meio de um pacto”, disse. Se perder, se considera “uma carta fora do baralho”.

Na hipótese de permanecer, o pacto que pretende propor deve envolver, afirmou, todos os setores da sociedade – governo, oposição, empresários e trabalhadores. “Sem vencidos nem vencedores”, disse. Para ela, o pacto deve prever compromisso com reformas – entre as quais a reforma política.

Cunha e Temer

Ela afirmou que o processo de impeachment decorre da vontade “do senhor presidente da Câmara”, que, em caso de impeachment, será o vice-presidente da República. E apontou a existência de uma “sociedade” entre Cunha e o vice-presidente Michel Temer.

Economia

Sobre a crise econômica, Dilma afirmou que foi intensificada pela crise política, mas não é decorrência exclusiva desta. “Nós estamos diante de uma situação em que há uma interação entre uma instabilidade política profunda, que há 15 meses afeta o País. Portanto, há uma interação entre a crise política com a econômica. Não digo que a crise econômica decorre da política, mas é bem intensificada”, disse.

Segundo ela, as medidas adotadas pelo governo adiaram a crise econômica no Brasil. “Não acho que tenha sido por conta das medidas anticíclicas as nossas mazelas. Nós adiamos a crise. Quando há quebra no ciclo econômico, a crise aparece. Nós temos desfunções. Nós precisamos ultrapassar essas disfunções. Acredito que tivemos um aprofundamento da crise derivado do fato de que, ao fazer a política anticíclica, derrubamos demais a arrecadação do País.” (AG)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

A presidente do Supremo não colocou na pauta do STF a prisão em segunda instância nem em abril
Dólar volta a fechar abaixo de 3,50 reais
https://www.osul.com.br/dilma-rousseff-se-diz-carta-fora-do-baralho-se-impeachment-for-aprovado-na-camara/ Dilma Rousseff se diz “carta fora do baralho” se impeachment for aprovado na Câmara 2016-04-13
Deixe seu comentário
Pode te interessar