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Economia Dólar fecha em 5 reais e 2 centavos, no menor patamar em mais de um ano

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Dólar operava em baixa no início do pregão desta segunda-feira. (Foto: EBC)

Após fechar com alta na sexta-feira, o dólar apresentou queda firme no pregão desta segunda-feira (21), aproximando-se do patamar dos R$ 5. A divisa terminou negociada a R$ 5,0222, baixa de 0,92%, renovando a mínima do ano e fechando no patamar mais baixo desde 10 de junho de 2020, quando encerrou em R$ 4,9334.

Os investidores ainda repercutem à decisão do Federal Reserve, Banco Central americano, de antecipar a alta de juros para 2023, mas de forma geral, as bolsas no exterior se recuperaram nesta segunda.

O Ibovespa, por sua vez, fechou em alta, impulsionado pelo ganho de ações da Petrobras e da Vale, além de ser beneficiado pelos ventos positivos vindos dos mercados americanos. O principal índice da Bolsa de Valores fechou com alta de 0,67%, aos 129.265 pontos.

Para o sócio da PHI Investimentos, Mehanna Mehanna, ainda é cedo para dizer que os investidores já digeriram a decisão do Fed. Segundo o analista, a existência de posições diferentes entre os dirigentes do banco pode estimular maior cautela entre os investidores.

Ele ainda destaca que a previsão do ciclo de altas da Selic deve atrair recursos de investidores estrangeiros, ajudando na valorizaçao do real.

“O dólar vem trabalhando numa região de suporte de R$ 5 até R$ 5,10. O que falta para ele furar de vez esse patamar é uma clareza na política de estímulos monetários pelo mundo e avanço na agenda econômica do governo.”

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones teve alta de 1,76% e o S&P, de 1,40% Em Nasdaq, houve avanço de 0,79%. As bolsas americanas tinham fechado com desempenho negativo, na semana anterior, após o anúncio do Fed.

Petrobras e Eletrobras sobem

Os agentes de mercado também observam a votação na Câmara da medida provisória (MP) que abre caminho para a privatização da Eletrobras.

A medida foi aprovada na última quinta-feira, com vários elementos estranhos à proposta original presentes no texto, os chamados jabutis. Mesmo assim, a notícia fez com que as ações da companhia liderassem as altas do Ibovespa durante toda a sexta-feira. Ela precisa ser aprovada até esta terça-feira (22) para não caducar.

As ações da empresa seguiram a tendência de alta observada na sexta. As ordinárias (ELET3, com direito a voto) subiram 2,92% e as preferenciais (ELET6, sem direito a voto), 3,42%.

“O mercado já está animado com a expectativa de privatização. Apesar dos jabutis, a aprovação é, aparentemente, bem recebida”, disse Mehanna.

A medida provisória que dá condições para que a Eletrobras seja privatizada foi aprovada hoje no Câmara, um dia antes de perder a validade.

Após abrirem com perdas, as empresas ligadas às commodities se recuperaram durante o pregão. As ordinárias da Vale (VALE3) avançaram 0,94% e as da Siderúgica Nacional (CSNA3), 1,55%. As preferenciais da Usiminas (USIM5) tiveram alta de 0,33%

Os papéis da Petrobras subiram, influenciados pela alta do petróleo no exterior. As ordinárias (PETR3) tiveram alta de 2,09% e as preferenciais (PETR4), de 2,22%.

As ordinárias do Grupo Pão de Açucar (PCAR3) subiram 7,88%, liderando as altas do dia. Segundo o colunista Lauro Jardim, o empresario Michael Klein, acionista da Via, começou a montar uma posição acionária no grupo Pão de Açúcar.

O movimento já havia sido feito pelo investidor Abílio Diniz. Klein tem interesse em comprar o GPA caso o Casino decida vender sua posição, de acordo com a coluna.

“Ativos do índice domésticos voltaram a operar em consonância com o exterior, com os setores de energia e tecnologia puxando a recuperação dos índices. O avanço e a quase certeira aprovação da MP da Eletrobras segue produzindo algum alívio no fronte político, o que ajuda, ainda que ligeiramente, os ativos domésticos de forma geral. O CDS de cinco anos, métrica de risco-país, operou em queda ao longo da sessão”, escreveram analistas da Guide Investimentos, em relatório.

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