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Mundo Donald Trump chama o novo pacote de estímulo à economia na pandemia de “desgraça” e se recusa a assinar

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Republicano é acusado de incitar uma insurreição. (Foto: Shealah Craighead/The White House)

O presidente americano Donald Trump se recusou a assinar o projeto de US$ 900 bilhões que o Congresso aprovou para aliviar a crise do coronavírus nos Estados Unidos e disse que quer que os legisladores emendem o programa para aumentar os valores dos cheques de estímulo e eliminar gastos desnecessários, entre outras questões.

“O projeto de lei que eles planejam enviar de volta à minha mesa é muito diferente do que o previsto”, disse Trump em um vídeo postado no Twitter. “É realmente uma desgraça.”

Trump disse que deseja que o Congresso aumente o valor dos cheques de estímulo para US$ 2.mil para indivíduos ou US$ 4 mil para casais, em vez dos US$ 600 que classificou como “ridiculamente baixos”, atualmente no projeto de lei.

Trump também reclamou do dinheiro previsto na legislação para países estrangeiros, para o Smithsonian Institution e para a piscicultura, entre outros gastos.

“Também estou pedindo ao Congresso que se livre imediatamente dos itens de desperdício e desnecessários dessa legislação e me envie um projeto de lei adequado, ou então o próximo governo terá que entregar um pacote de alívio da covid. E talvez esse governo seja eu”, ele disse.

O pacote de ajuda de US$ 900 bilhões aprovado na Câmara dos Representantes e no Senado na última segunda (21) mira a recuperação da economia americana enquanto indústrias combalidas e trabalhadores enfrentam meses de esforço para atravessar a crise.

A ajuda foi combinada com a proposta de US$ 1,4 trilhão para garantir recursos para o funcionamento do governo até o fim do próximo ano fiscal, em setembro de 2021.

O pacote abrange auxílio para pequenas empresas, desempregados e pagamentos diretos para a maioria dos americanos. Ele também prevê recursos para distribuição de vacina, auxílio alimentar, incentivos fiscais e dinheiro para edução.

As provisões representam o segundo maior pacote de ajuda da História dos EUA, atrás apenas do conjunto de medidas aprovadas há apenas nove meses para lidar com a crise. E fica atrás do auxílio de US$ 787 bilhões aprovado em resposta à crise financeira de 2009.

A legislação aprovada inclui ainda uma série de benefícios fiscais, alguns deles sem qualquer relação com a crise da covid-19.

Biden

Enquanto isso, o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, alertou que os “dias mais sombrios” da pandemia do coronavírus ainda estão por vir e pediu ao Congresso que esteja pronto no início do próximo ano para produzir outro pacote de estímulo contra a crise causada pela pandemia.

“Nossos dias mais sombrios na batalha contra a covid estão à nossa frente, não atrás de nós”, disse ele em uma entrevista coletiva de fim de ano em Wilmington, Delaware.

Biden disse que o país precisa apoiar os governos estaduais e locais, que viram os recursos minguarem durante a pandemia, e também oferecer outros estímulos econômicos.

“O Congresso fez seu trabalho esta semana, e posso – e devo – pedir-lhes que o façam novamente no próximo ano”, declarou.

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