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Geral Donald Trump está proibido de falar publicamente sobre caso de suborno a ex-atriz pornô

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Trump está proibido de fazer declarações públicas sobre testemunhas, procuradores, funcionários judiciais ou jurados do caso. (Foto: Reprodução)

A Justiça de Nova York, nos Estados Unidos, expediu na terça-feira (26) uma ordem de silêncio que proíbe Donald Trump de se manifestar sobre o processo criminal envolvendo a ex-atriz pornô Stormy Daniels, que tem julgamento marcado para começar no próximo dia 15.

Trump está proibido de fazer declarações públicas sobre testemunhas, procuradores, funcionários judiciais ou jurados do caso que envolve a falsificação de registros comerciais para ocultar pagamentos feitos para Stormy Daniels em 2016.

Os promotores pediram a ordem de silêncio dizendo que o ex-presidente tem “um longo histórico de fazer declarações públicas e inflamatórias” sobre pessoas envolvidas em seus casos legais.

Segundo o juiz do caso, Juan Merchan, os comentários anteriores de Trump sobre ele e outras pessoas envolvidas no caso, e também sobre a data do julgamento, em 15 de abril, contribuíram para ele aceitar o pedido do Ministério Público americano pela ordem de silêncio.

“Suas declarações foram ameaçadoras e inflamatórias. (…) Tais declarações sem dúvida colocam em risco uma administração ordenada deste tribunal. (…) Não há dúvida de que a iminência do risco de dano é primordial neste momento”, escreveu Merchan, referindo-se a alguns dos ataques anteriores de Trump a testemunhas, procuradores e juízes em diversos casos legais que ele enfrenta, inclusive este.

Em comunicado, o porta-voz de Trump Steven Cheung chamou a ordem de silêncio de inconstitucional. Os advogados do ex-presidente anteriormente afirmaram que uma ordem de silêncio o deixaria indefeso contra ataques de oponentes políticos sobre o caso.

“Os eleitores americanos têm o direito fundamental de ouvir a voz não censurada do principal candidato ao mais alto cargo da nação”, disse Cheung.

Candidato republicano à presidência nas eleições deste ano, Trump enfrenta quatro processos criminais contra ele. Sua tática tem sido tentar adiar todos os julgamentos para que aconteçam apenas depois das eleições presidenciais, em 5 de novembro.

A defesa de Trump também pediu seguidos adiamentos do julgamento também para este caso, mas conseguiu apenas postergar a data de início para o dia 15 de abril.

O caso Stormy Daniels fez de Trump o primeiro ex-presidente na história dos EUA a enfrentar um julgamento criminal.

Adiamento

O julgamento do caso Stormy Daniels estava previsto para começar em 25 de março, mas a Justiça de Nova York atendeu ao pedido da defesa de Trump para adiar a data de início.

A defesa de Trump argumentou que precisava de um mês a mais porque a promotoria demorou para enviar evidências que encontrou e que devem ser analisadas também pelos advogados que representam o ex-presidente.

Segundo documentos da corte de Nova York, os promotores estavam prontos para que o julgamento começasse em 25 de março, mas não se opuseram ao adiamento para ter certeza de que a defesa do ex-presidente tenha a chance de ver todas as evidências.

O adiamento foi considerado uma vitória para o ex-presidente, mas não foi o bastante para evitar que o julgamento acontecesse antes das eleições.

Trump ainda tenta outras maneiras de adiar o julgamento por mais tempo ou até um anulamento do caso, segundo pedidos da defesa ao tribunal.

Caso Stormy Daniels

O ex-presidente é acusado de falsificar registros comerciais de sua empresa Trump Organization para ocultar US$ 130 mil (R$ 430 mil, na cotação da época) pagos a Stormy Daniels, cujo nome verdadeiro é Stephanie Clifford, pouco antes das eleições presidenciais de 2016.

Segundo a acusação, ela teve que manter silêncio sobre um suposto relacionamento sexual com o magnata em 2006, quando ele já estava casado com Melania Trump.

O empresário nega ter tido qualquer relação extraconjugal com a atriz.

O pagamento em si não é ilegal, o problema, de acordo com o Ministério Público, é que Trump escondeu esse pagamento como se fosse parte dos honorários ao seu advogado na época.

O promotor de Nova York Alvin Bragg o acusa de 34 delitos de fraude contábil, que podem ser punidos com até quatro anos de prisão se for considerado culpado. As informações são do portal de notícias G1.

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