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Geral Dormir mais tarde não é prejudicial à saúde de crianças pequenas, desde que elas durmam horas suficientes

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A conclusão é de um estudo da Nova Zelândia e se aplica somente às crianças entre 2 e 5 anos. (Foto: Reprodução)

Crianças pequenas, com idade entre 2 e 5 anos, podem ir para a cama mais tarde sem prejuízo à saúde, mas desde que elas tenham horas suficientes de sono durante a noite, conclui um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.

Publicada na revista “Pediatric obesity” em maio, a pesquisa é uma das primeiras a analisar os impactos de dormir mais tarde em crianças com idade pré-escolar.

Ir para a cama depois das 21h foi o horário definido pelos pesquisadores como “dormir tarde”. Já a quantidade de horas suficientes de sono para uma criança foi definida como 10 a 11 horas por noite.

Contudo, os pesquisadores alertam que, para crianças acima cinco anos de idade, o hábito de ir dormir depois das 21h aumenta o risco de obesidade infantil, além de possível piora na qualidade do sono.

“Nossa pesquisa ajuda a confirmar a hipótese de que mais horas de sono é benéfico para crianças pequenas, mas colocá-las na cama mais cedo só é útil quando isso faz elas dormirem mais horas [durante a noite]”, explicou no material de divulgação dos resultados a médica Melyssa Roy, que conduziu o estudo.

“Sabe-se que crianças que dormem mais horas têm menor probabilidade de estar acima do peso”, diz Roy.

A pesquisadora aconselha, contudo, que os pais estimulem os filhos pequenos a irem dormir antes das 21h, independentemente da idade e, principalmente, que eles durmam a quantidade de horas suficiente durante a noite como forma de preservar a saúde das crianças.

Saúde mental

Especialistas comprovam que dormir mal, com interrupções, afeta os hormônios do estresse e pode prejudicar a saúde mental. Um estudo da Universidade de Oxford, realizado com voluntários que dormiam cerca de 8 horas por noite, mostrou como a perda de sono causa mudanças emocionais. Os voluntários tiveram seu sono interrompido por 3 dias e apresentaram aumento da ansiedade, depressão e estresse.

Isso porque é durante o sono REM, que é o sono profundo, que há a consolidação da memória e do aprendizado, efeitos que contribuem para o funcionamento do cérebro.

Essa reposição de energias regula o metabolismo e é essencial para manter o organismo e a mente saudáveis.
Há estimativas de que a insônia é um problema que afeta aproximadamente 33% da população mundial e ela pode ser causada devido a rotina agitada, problemas do dia a dia, ansiedade e também pelo uso de dispositivos eletrônicos.

Segundo o psiquiatra Ricardo Evangelista, a insônia pode prejudicar a atenção, causar falhas de memória, dificuldade de aprendizado, lentidão psicomotora e agravar quadros psiquiátricos pré-existentes.

A depressão, ansiedade, TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade), síndrome do estresse pós-traumático e transtorno bipolar são exemplos de problemas de saúde mental que podem ser agravados em pessoas que sofrem com distúrbios do sono.

Dormir uma quantidade de horas ideal, suficiente, aumenta as chances de viver vidas mais saudáveis e produtivas e proporciona maior bem-estar. Afinal, o sono tem papel fundamental na saúde física e mental.

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