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Rio Grande do Sul Duas regiões em bandeira vermelha enviam recursos ao mapa preliminar do distanciamento controlado

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Mesmo com melhora em indicadores, a maioria das regiões ainda segue em bandeira vermelha.

Foto: Reprodução
Mesmo com melhora em indicadores, a maioria das regiões ainda segue em bandeira vermelha. (Foto: Reprodução)

O governo do Estado recebeu, até as 6h deste domingo (31) dois pedidos de reconsideração ao mapa preliminar do distanciamento controlado. As solicitações foram encaminhadas por associações de regiões que estão classificadas em bandeira vermelha e pedem mudança para laranja. O governo gaúcho também decidiu interditar praias para evitar aglomerações durante o feriado religioso de Nossa Senhora dos Navegantes e Iemanjá. 

Mesmo com leve melhora em indicadores monitorados pelo Estado, a maioria das regiões ainda segue em bandeira vermelha, ou seja, com risco alto para esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de propagação do vírus.

Das 21 regiões Covid, 11 ficaram em vermelho e 10 receberam bandeira laranja, que representa risco médio, na classificação divulgada na sexta-feira (29).

Os pedidos de reconsideração serão analisados pelo Gabinete de Crise e o mapa definitivo vai ser divulgado no portal de notícias do governo do Estado às 16h30 de segunda-feira (1°). A vigência das novas bandeiras irá de 2 a 8 de fevereiro.

Caso a classificação prévia seja mantida, as nove regiões em bandeira vermelha que aderiram ao sistema de cogestão regional podem adotar os protocolos próprios compatíveis até o nível de restrição da bandeira laranja. Uruguaiana e Santa Maria, que não aderiram à cogestão, estão em vermelho e devem seguir os protocolos determinados pelo Estado.

As nove regiões classificadas em laranja e participantes do sistema de cogestão podem utilizar protocolos de bandeira amarela, se estiverem previstos e atualizados nos seus planos regionais. Guaíba, que não aderiu, deve seguir os protocolos estaduais de bandeira laranja.

Novo lote de vacinas

O novo lote de 53,4 mil doses da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, será enviado aos municípios nesta segunda-feira (1°). Na ocasião, também haverá entrega de outras 170,8 mil doses de CoronaVac recebidas na primeira remessa, reservadas para a segunda dose.

Inicialmente, a segunda remessa de CoronaVac destinava-se à continuidade da vacinação de trabalhadores da saúde que atuam diretamente na linha de frente de combate à Covid-19. No entanto, a SES (Secretaria da Saúde) optou por utilizar parte das doses para fazer algumas correções. As doses restantes serão encaminhadas a esses profissionais ainda não imunizados. Isso significa que todas as 53,4 mil doses da CoronaVac serão utilizadas para a aplicação da primeira dose.

A Secretaria da Saúde se baseou em dados da base apresentada pelo CNES (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde), do Ministério da Saúde, que toma por base as campanhas de influenza cuja vacinação inclui pessoas de 18 a 59 anos. A vacinação contra a Covid-19, porém, inclui trabalhadores da saúde de idade superior a 59 anos, o que fez com que o cálculo inicialmente utilizado para a distribuição de vacinas precisasse de ajustes.

O CNES informou uma estimativa de 361 mil trabalhadores da saúde e, com as correções, o valor de referência passa a ser 407 mil. Além disso, algumas ILPIs (Instituições de Longa Permanência para Idosos) não estavam cadastradas no CNES, o que fez com que o número real de idosos institucionalizados fosse subestimado.

O objetivo é que, com esse quantitativo, todos os municípios atinjam 100% de vacinação dos grupos prioritários de indígenas aldeados, população de 60 anos ou mais institucionalizada e pessoas portadoras de deficiência institucionalizadas.

As demais doses serão destinadas para garantir a continuidade da imunização da primeira dose dos profissionais de saúde de linha de frente que ainda não foram vacinados. Dessa forma, cidades que ainda não receberam o total correspondente a esses de profissionais receberão um volume de doses que vai assegurar que nenhum município tenha recebido menos do que 66% das doses previstas para essa população, também prioritária nesta fase da campanha.

A logística de distribuição será a mesma utilizada nas outras duas distribuições, com apoio aéreo e terrestre. Essa é a terceira remessa de vacinas recebida pelo Estado. O primeiro lote, com 341,8 mil vacinas CoronaVac, chegou em 18 de janeiro. Somado às 116 mil vacinas da Oxford/AstraZeneca, recebidos em 24 de janeiro, o Rio Grande do Sul recebeu, até agora, um total de 511,2 mil doses de vacinas contra a Covid-19.

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