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Economia E-commerce volta a crescer na Black Friday, mas entrega ainda é “gargalo”

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Faturamento subiu 19% em 2021, mesmo com o cenário de inflação em alta

Foto: Divulgação
Faturamento subiu 19% em 2021, mesmo com o cenário de inflação em alta. (Foto: Divulgação)

A arrancada da inflação em 2021 colocou em xeque o desempenho do comércio durante as datas de fim de ano. Primeiro teste do período, a Black Friday afastou esse fantasma e registrou um bom desempenho — ao menos nas vendas online.

Segundo um levantamento da NielsenIQ|Ebit cedido com exclusividade ao site G1, o mês de novembro teve uma alta de 19% em faturamento do e-commerce em relação ao mesmo período do ano passado. O recorte do mês inteiro engloba a estratégia do varejo de espalhar as promoções de Black Friday ao longo dos 30 dias.

Em 2021, o e-commerce teve R$ 15,2 bilhões de faturamento, contra R$ 12,8 bilhões de 2020. O número de pedidos subiu 13%, de 22,8 milhões para 25,8 milhões no mês. O ticket médio (valor médio das compras) foi maior, com alta de 3%. Considerando apenas a data em si, foram R$ 4,2 bilhões, um crescimento nominal de 5%. O número de pedidos caiu 9%, para 5,6 milhões, e o ticket médio subiu 16%.

Mas o levantamento mostra também uma redução da “dependência” da Black Friday para novembro, o que comprova o espalhamento das vendas ao longo do mês. Em 2019, a data representava 36% das vendas do mês. Em 2020, 31%. Neste ano, a fatia foi de 28%.

A Black Friday de 2020 havia sido destaque de vendas digitais, impulsionada pela pandemia do coronavírus. Naquele momento, o País passava por uma migração em massa da população para as compras online com a menor circulação nas ruas.

Houve também uma redução do consumo de serviços — bares, restaurantes e turismo, por exemplo — que ajudou a população mais rica a ter mais dinheiro em mãos. Por fim, os mais pobres contavam com um reforço de renda com o Auxílio Emergencial.

“A limitação do comércio físico no ano passado criou uma base de comparação alta e que foi superada neste ano. O resultado foi bem positivo”, diz Marcelo Osanai, chefe de e-commerce da NielsenIQ|Ebit.

No varejo físico, os números ainda serão apurados. Para uma estimativa inicial, a Confederação Nacional do CNC (Comércio de Bens, Serviços e Turismo) mede o fluxo de consumidores nas lojas nos dias de Black Friday.

A entidade diz que o aumento foi pequeno: alta de 5% em relação a uma semana normal. Ano passado, com as limitações impostas pelo coronavírus, o aumento foi de 8% em relação às semanas anteriores.

“O faturamento do varejo com a Black Friday certamente cresceu em relação ao ano passado, mas o volume de vendas caiu. Nossa projeção é de queda de 6,5%”, diz Fabio Bentes, economista da CNC.

A corrida das entregas

Há anos as principais varejistas direcionam investimentos pesados aos seus setores de tecnologia em tempos de Black Friday. O resultado foi evidente: tornaram-se exceções as ocorrências de queda do site ou problemas para finalizar compras.

O monitoramento especial do Reclame Aqui mostra que as falhas para conclusão de compra representam hoje apenas 6,5% das reclamações de clientes na Black Friday. No passado, a categoria já liderou o ranking.

O novo desafio das varejistas é aprimorar as entregas. Na sondagem do Reclame Aqui, o atraso é apontado como motivo de desagrado de 19,9% dos reclamantes entre 24 e 26 de novembro.

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https://www.osul.com.br/e-commerce-volta-a-crescer-na-black-friday-mas-entrega-ainda-e-gargalo/ E-commerce volta a crescer na Black Friday, mas entrega ainda é “gargalo” 2021-12-07
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