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Armando Burd É fácil ou difícil?

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Ministros palacianos já admitem o recuo na tentativa de votação da reforma da Previdência no apagar das luzes do governo de Michel Temer. (Foto: Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O que os tecnocratas, confortavelmente instalados nos gabinetes de ministérios em Brasília jamais entenderam: a crise dos Estados é a falência da União. Insistem na extorsão de impostos e no processo contínuo de ladeira abaixo.

Não deve ser tão ruim

A crise financeira dos Estados é grande, pagamentos salários e fornecedores de produtos atrasam e os recursos para investimentos são mínimos. Mesmo assim, 16 dos 27 governadores buscarão a reeleição.

Em local sagrado

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil promoverá debate entre os candidatos à Presidência na Basílica de Nossa Senhora Aparecida. Pressupõe-se que não cometerão o pecado das promessas inviáveis.

Recusou

Parte do MDB de Minas Gerais queria se aliar à candidatura de Fernando Pimentel, do PT, ao governo do Estado. Dilma Rousseff, líder nas pesquisas ao Senado, vetou e fez muito bem.

Desinteresse

Em oito anos, o vice José Alencar assumiu o comando no Palácio do Planalto durante 447 dias. Nem essa constatação diminuiu as dificuldades dos candidatos à Presidência da República, nas últimas semanas, para localizar um companheiro de chapa.

Percepção atrasada

Servidores públicos municipais invadiram o Paço Municipal de Porto Alegre, no final da manhã de ontem, exigindo que o prefeito Nelson Marchezan Júnior abra diálogo sobre o atraso no pagamento dos salários.

A cobrança já vem tarde. Em 2004, o então prefeito de Porto Alegre, João Verle, anunciou que o balanço da Prefeitura apontava resultado negativo. Foi uma surpresa. Pela primeira vez, o orçamento da Prefeitura tinha déficit. Passaram-se 14 anos, sem que as finanças da Prefeitura tenham se recuperado. As despesas, incluindo salários, além de novos financiamentos fizeram a situação piorar. Tudo baseado no princípio de que o setor público tudo pode e tudo faz. Fez, sim, e mal.

Distância

Assim como os funcionários não perceberam que a situação se agravava, a população também ficou bem distante do que ocorria. Não faltaram cobranças da Imprensa. Mesmo assim, a falta de transparência persistiu.

A saída que a Prefeitura aponta é aumentar o Imposto Predial e Territorial Urbano. Quer dizer, administram sem abertura, sem transparência e, depois, quando estoura a bomba, buscam socorro no bolso dos moradores da cidade. Um absurdo.

Caminho mais curto

Num país em que o reajuste salarial fica em torno de 3 a 4 por cento por ano, não dá para aumentar 30 por cento do valor do IPTU. A prefeitura que abra os números e explique melhor para julgamento de quem paga a conta.

Sem contradição

A Califórnia é o estado norte-americano mais rico e conhecido como principal centro tecnológico do mundo. Nada impediu que mantivesse a condição de maior gerador de riqueza agrícola do país.

Não avança

O Mercosul, que se mantém estacionado, é um sonho que vem de longe. Em maio de 1954, o presidente argentino Juan Perón lançou a proposta de integração dos países do Cone Sul. Em um discurso, afirmou: “Penso que o ano 2000 nos vai surpreender ou unidos ou dominados. Penso também que é de gente inteligente não esperar que o ano 2000 chegue a nós sem que se faça um pouco de esforço para atingir a integração antes da minha previsão”.

A adesão do presidente Getúlio Vargas à proposta de Peron foi considerada traição à Pátria e levou a bancada da oposição no Congresso a votar o seu impeachment, em junho de 1954.

Antes e depois

O que tem de candidato à Presidência da República prometendo dar calote na dívida pública não está no gibi. Quem assumir vai tremer e desistir.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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