Quinta-feira, 16 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 8 de agosto de 2018
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A invasão da prefeitura de Porto Alegre e a permanência dos baderneiros no local, equivocadamente chamados de “manifestantes em busca de diálogo” e que – pasmem – seriam servidores públicos, com deveres e obrigações previstas em lei, é um fato revelador do atual estágio de anomia que vive o Brasil. Ninguém se atreve a fazer cumprir o que determina as leis vigentes no País.
A nossa anomia
“Anomia”, segundo a definição mais conhecida, é um conceito que se refere ao estado social de ausência de regras e normas, em que os indivíduos desconsideram o controle social que rege determinada sociedade.
Autoridades temem agir dentro da lei?
A invasão de prédios públicos e privados, a prática de atos de vandalismo e a leitura equivocada feita pelas autoridades, que deveriam agir para manter o controle social, banalizam essas situações. Parece existir um temor por parte daqueles que detém prerrogativas para tal, em exercerem a autoridade que lhes foi delegada nas mais diversas esferas. Há um evidente temor de que sua ação seja interpretada como autoritarismo.
Haddad e Manuela, os postes escalados por Lula
A nova realidade da deputada gaúcha Manuela D’Ávila apenas consolida a imagem do PCdoB de ser uma linha auxiliar do Partido dos Trabalhadores. Após renunciar a uma candidatura presidencial que nunca chegou a existir, agora Manuela figura como vice do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). Todas as ações são comandadas desde a cela pelo ex-presidente Lula, que cumpre pena em Curitiba (PR).
Bolsonaro quer isonomia no combate ao crime
O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que ontem esteve em Gramado participando de dois eventos (um ligado ao agronegócio e outro ao público evangélico), voltou a defender maior desenvoltura e respaldo legal para as polícias no combate ao crime. “Dizem que nós estamos em guerra. Que guerra é essa que só um lado pode atirar? Se o policial atira no vagabundo, dificilmente ele não vai pra cadeia. Se não atira, dificilmente não vai pro cemitério.”
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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