Candidatos à Presidência americana precisam ter, no mínimo, 35 anos de idade, serem cidadãos nativos dos EUA e moradores do país por ao menos 14 anos, segundo a Constituição.
Historicamente, a maioria dos candidatos tem uma trajetória já consolidada na política e algum cargo eletivo prévio, como senador, governador, vice-presidente ou membro do Congresso.
Alguns tiveram origem militar, como o ex-general do Exército General Dwight Eisenhower, ou vieram do mundo dos negócios, como Donald Trump, que fez fama como magnata do mercado imobiliário e estrela de um reality show.
A maioria dos candidatos mais recentes tem diploma universitário, e mais da metade dos presidentes americanos da história é formada em Direito.
Os EUA nunca elegeram um não cristão ao cargo, nem uma mulher. E apenas um presidente, Barack Obama, não era branco.
Donald Trump é considerado o 45º presidente, embora 44 homens tenham ocupado o posto (Grover Cleveland cumpriu dois mandatos não consecutivos).
Partidos
A maioria dos eleitores vota em um dos dois principais partidos: o Democrata, mais progressista, ou o Republicano, mais alinhado aos conservadores.
Em inglês, muitos comentaristas se referem ao Partido Republicano pela sigla GOP, que quer dizer “Grand Old Party” (Grande velho partido, em tradução livre).
Como vencer
Os candidatos democrata e republicano vão disputar a eleição em 3 de novembro, quando o voto popular — ou seja, o número de votos recebido por cada candidato — não bastará para determinar o vencedor.
A vitória, na eleição americana, depende do colégio eleitoral. Nesse voto, uma maioria simples de 270 dos 538 votos disponíveis leva à Casa Branca.
É possível ganhar o voto popular mas perder a eleição no colégio eleitoral, como aconteceu com os democratas Al Gore, em 2000, e Hillary Clinton, em 2016.
Funciona assim: cada Estado vale uma determinada quantidade de “eleitores” para o colégio eleitoral — com base no tamanho de sua representatividade no Congresso. Com isso, alguns Estados se tornam especialmente importantes para os candidatos, por terem mais peso.
Os seis maiores do país são Califórnia (55), Texas (38), Nova York (29), Flórida (29), Illinois (20) e Pensilvânia (20).
Sendo Califórnia, Nova York e Illinois de tendência democrata, e o Texas tradicionalmente republicano, a briga pela Presidência costuma ocorrer de fato nos chamados “Estados-pêndulo”, como Ohio e Flórida — que podem “mudar de lado” a depender do candidato. Arizona, Pensilvânia e Wisconsin devem ser considerados Estados-pêndulo em 2020.