Terça-feira, 23 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 24 de julho de 2015
A medição do nível do Rio Guaíba ao longo dessa quinta-feira indicava tendência de estabilização. Às 17h, a régua eletrônica do Cais Mauá, no Centro de Porto Alegre, apontava 2,52 metros, marca que oscilou ao longo do dia. Após a enchente de 1941, quando as águas chegaram a 4,76 metros, o pico de 2,56 metros visto no começo da madrugada é o terceiro maior em 70 anos.
Todos os rios que desembocam no Guaíba (Jacuí, Caí, Taquari – na parte final da bacia –, Sinos e Gravataí) seguem apresentando cheia, de acordo com análise do Sistema Centro Integrado de Comando/Metroclima. Isso mantém a situação entre alta e muito alta por, pelo menos, mais cinco dias, e acima da cota de alerta (2,1 metros) por mais 48 a 72 horas.
Pelo menos duas áreas da capital gaúcha seguem alagadas pela cheia do Guaíba: Vila Nazaré, na Zona Norte, e Ilha Grande dos Marinheiros. No caso das ilhas, diversas famílias tiveram de sair de casa e estão abrigadas na Escola Estadual de Ensino Fundamental Alvarenga Peixoto. A chuva que deve atingir a cidade nesta sexta-feira varia de 5 e 10 milímetros – fraca, segundo meteorologistas.
Afetados
Às 17h, o número de cidades atingidas pelo mau tempo era de 65, conforme balanço da Defesa Civil do RS. Os municípios em situação de emergência coletiva chegavam a 26. As pessoas afetadas somavam 53.575 e os desabrigados eram 1.363.
Trânsito
O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem, junto à prefeitura de Picada Café (Serra), concluiu nessa quinta-feira a remoção da barreira que interrompia o trânsito nos dois sentidos da VRS-865. O bloqueio ocorreu no começo da semana.