Segunda-feira, 12 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 1 de abril de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspende a execução da pena de prisão para condenados em segunda instância, beneficiando Caso o Supremo Tribunal Federal mantenha na pauta do próximo dia 10 de abril o reexame da soltura de presos condenados em segunda instância, até que todos os recursos posteriores sejam examinados, o cenário será de caos na segurança de todo o país. A soltura do ex-presidente Lula, preso e condenado em segunda instância, aguardando julgamento de outros processos, representaria a liberação de outros 170 mil presos em execução provisória de pena.
Dados do CNJ
Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com base em dados do Banco Nacional de Monitoramento de Presos, mostram que há 706 mil presos no Brasil, entre os quais 169 mil (23,9%) na condição de execução provisória da pena, na mesma situação do condenado Lula, com início do cumprimento de pena após condenação em segunda instância.
Sem a revolução de Março, escola: seríamos Cuba, Coréia do Norte ou Venezuela?
Muitas movimentações contra a Revolução de Março de 1964 ganharam espaço na mídia nos últimos dias. Uma soma de desconhecimento da história, com boa dose de má fé,justifica esta leitura romântica do que foi a intervenção militar em 31 de março de 1964, atendendo um clamor popular. Caso as Forças Armadas não tivessem atendido ao clamor da sociedade, teríamos a ditadura que os movimentos “democratas defendiam”: a ditadura do proletariado.
Foi uma guerra? Foi sim, uma guerra
Para a manutenção da democracia, as forças militares enfrentaram ações dos defensores da “democracia”: assaltos a banco, sequestros e enfrentamentos. Uma guerra. Assim definida pelo general Hamilton Mourão: “E não era para acabar com a ditadura (militar). Eles queriam implementar outra ditadura, que era a do proletariado. E o Estado se defendeu. Excessos houve? Sim, mas isso é guerra. E na guerra excessos acontecem.
A opinião de Mourão sobre o fato histórico
O general Hamilton Mourão, vice-presidente da República, em uma análise histórica, sem mimimi, foi claro:
“Considero que as pessoas que chamam o período de regime militar de ditadura não reconhecem o que era realmente”, disse o general. “Era um regime autoritário? Era um regime autoritário, sim. Ela teve um instrumento de exceção durante dez anos, que foi o AI-5, e que não foi usado tantas vezes assim.”
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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