Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 15 de dezembro de 2019
A COP-25 ocorreu em Madri, na Espanha
Foto: Reprodução/TwitterA Conferência do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas), a COP-25, terminou neste domingo (15) em Madri, na Espanha, com os quase 200 países participantes concordando em apresentar “compromissos mais ambiciosos” para reduzir as emissões de gases poluentes somente na próxima cúpula, que será realizada em novembro de 2020.
Uma das decisões mais esperadas, a regulamentação do mercado de carbono, também ficou para o ano que vem. Impasses nas negociações fizeram com que o evento, que deveria terminar na sexta-feira (13), se estendesse até este domingo.
Depois de dois dias de atraso, os representantes que foram a Madri conseguiram fechar um texto no qual se comprometem a evitar que a temperatura média do planeta suba 1,5° C neste século em relação aos níveis pré-industriais.
A promessa dos países é apresentar, em 2020, propostas concretas para evitar as mudanças climáticas no planeta. Segundo o documento, o conhecimento científico será “o eixo principal” que deve orientar as decisões climáticas dos países para aumentar sua ambição, que deve ser constantemente atualizada de acordo com os avanços da ciência.
No Twitter, o ministro do Meio Ambiente do Brasil, Ricardo Salles, disse que “a COP-25 não deu em nada”. “Países ricos não querem abrir seus mercados de créditos de carbono. Exigem medidas e apontam o dedo para o resto do mundo, sem cerimônia, mas na hora de colocar a mão no bolso, eles não querem”, afirmou Salles. “O Brasil e outros países que poderiam fornecer créditos de carbono em razão de suas boas práticas ambientais saíram perdendo”, acrescentou o ministro.