Sexta-feira, 26 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2020
Mesmo ainda sem acesso à sua própria conta no Instagram (invadida por hackers há duas semanas), a atriz carioca Maria Zilda Bethlem, 67 anos, voltou a fazer transmissões ao vivo na rede social. Ela criou um outro perfil e, em sua “live” mais recente, conversou com o colega Oscar Magrini. Na pauta, um tema polêmico e até mesmo tabu quando o assunto é a Rede Globo: o assédio sexual.
A atriz criticou a emissora – na qual trabalhou em dezenas de novelas, séries e outras produções de 1974 a 2011 – e disse conhecer detalhes sórdidos sobre o processo de seleção de novos talentos da empresa:
“Eu sei muito bem como aquilo funcionava. Não é o teste do sofá, é o teste do *c”, disparou, sem metáforas ou meias-palavras. Segundo ela, ainda existe troca de favores sexuais para se obter trabalho na Rede Globo.
“Meu amor, mas eles acham que não dá Ibope. Dá Ibope quem tem ‘like’ no YouTube, quem tem o pinto grande e quem dá o (***) para o diretor. Você sabe disso”, prosseguiu em sua metralhadora-giratória, ao falar sobre papéis para os atores mais veteranos, como é o caso do próprio Magrini, de 59 anos.
Diante do tema abordado, o interlocutor da “live” também deu sua opinião, não menos polêmica, sobre o tema: “Isso acontecia muito. Hoje em dia, sabe o que é? Mesmo se o cara for dar o (***) e colocar o garotão lá, e esse garotão for uma merda. Aí ferrou”.
Revelações
Com declarações polêmicas que não poupam nem mesmo colegas com quem já contracenou, ultimamente Maria Zilda tem pautado muitas de suas manifestações públicas por supostas revelações constrangedoras, envolvendo inclusive veteranos da TV.
Neste ano, ela já mencionou o mau hálito de um ator e a homossexualidade não assumida de outro, dentre outras indiscrições. Além disso, chegou a revelar ter mantido um caso afetivo com um parceiro de novela, na década de 1980.