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| Em meio à pandemia de coronavírus, a situação é monitorada em 460 clínicas de idosos de Porto Alegre

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Indivíduos a partir de 60 anos compõem um dos principais grupos de risco para a doença. (Foto: EBC)

Com uma clientela estimada em aproximadamente 10 mil idosos, as 460 instituições geriátricas de Porto Alegre estão no radar da SMS (Secretaria Municipal da Saúde). Afinal, os indivíduos com idade a partir de 60 anos estão entre os principais grupos de risco para contágio por coronavírus e estão presentes na grande maioria dos óbitos causados pela doença na capital gaúcha e no Rio Grande do Sul.

“Esse segmento está sujeito a complicações mais sérias que podem evoluir para óbito”, alerta o diretor da Vigilância em Saúde, Anderson Lima. A recomendação do órgão é de que os responsáveis pelas casas dedicadas a esse tipo de serviço notifiquem semanalmente casos suspeitos e informem os resultados, a fim de evitar surtos. Também é necessária a apresentação de um plano de ação diante da suspeita do vírus, protocolo já encaminhado por mais de 200 clínicas.

Cerca de 95% das instituições já foram contatadas pelo Município para o compartilhamento de informações. A fim de reforçar ainda mais as ações, a prefeitura anunciou a testagem de todos os residentes e profissionais que apresentem sintomas gripais e criou uma central de monitoramento pelo WhatsApp, o que deve ampliar a agilidade na troca de dados.

Nos locais com médicos e enfermeiros, a notificação de suspeita é feita pelo Gercon, sistema gerenciado pela SMS. “Também monitoramos todos os alertas da rede de assistência da cidade. Além disso, todos os idosos ou cuidadores e profissionais sintomáticos têm o agendamento da coleta de exames via central de monitoramento”, informa a enfermeira Paula Martina Nunes, responsável pela fiscalização na SMS.

Até o momento, ao menos 16 clínicas, asilos e similares de Porto Alegre já notificaram casos suspeitos de coronavírus, totalizando 43 pessoas monitoradas. Dessas, 41 tiveram coleta de secreções respiratórias para exame de teste rápido do tipo “PCR”, dos quais cinco exames continuam em análise, 36 tiveram resultado negativo e apenas um idoso recebeu resultado positivo, após passar por exames em ambiente hospitalar.

Desafio

De acordo com o presidente da Abeci (Associação Brasileira dos Empregadores de Cuidadores de Idosos), Adriano Machado, um dos grandes problemas decorrentes da pandemia de covid-19 foi a mudança de rotina que causou para os idosos:

“Higiene e isolamento são a base de tudo. No entanto, é muito importante para o idoso manter a vida na maior normalidade possível, com banho de sol, exercícios e alimentação, uma vez que eles são bem mais sensíveis a alterações de rotina. Isso tem de ser levado em consideração”.

Essa rotina não abrange apenas atividades, acrescenta o dirigente. “O contexto envolve medicamentos, alimentação, hidratação e muitas outras aspectos específicos de cada caso”, finaliza. “Nesse sentido, abrir mão de um profissional por medo de ele servir de canal de contaminação para o idoso é também algo que pode ser problemático.”

(Marcello Campos)

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