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Mundo Em visita ao Memorial do 11 de Setembro, Bolsonaro reclama de “distorções da mídia brasileira” na cobertura da viagem a Nova York

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A visita ao memorial não constava da agenda oficial. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao ser perguntado se teria um balanço da viagem a Nova York (EUA), ou se gostaria de comentar seu discurso de abertura na Assembleia Geral das Nações Unidas, mais uma vez reclamou do trabalho dos jornalistas.

“Olha aí a imprensa brasileira e as distorções que vocês fizeram. Então tá bom”, disse Bolsonaro, sem parar de caminhar.

O presidente visitou o Memorial do 11 de Setembro, acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, nesta terça, como parte da visita à Nova York por ocasião da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

O casal Bolsonaro depositou rosas em dois dos três nomes de brasileiros que estão inscritos na Piscina Norte do Memorial, que fica no exato local das Torres Gêmeas, destruídas no atentado terrorista de 11 de Setembro de 2001.

A comitiva, cercada por seguranças, chamou atenção dos turistas que visitavam o local, provocando aglomeração.

Ao desembarcar dos veículos que os transportavam, enquanto caminhavam em direção a uma das duas piscinas que compõem o memorial, o presidente e a primeira-dama foram abordados por vários populares, brasileiros e estrangeiros. Eles pararam para cumprimentos e tiraram fotos. Alguns pais pediram que Bolsonaro e Michelle posassem segurando crianças.

A visita ao memorial não constava da agenda oficial e após vários rumores, foi confirmada apenas minutos antes pela assessoria do Palácio do Planalto.

Mais cedo, antes do discurso que abriu a Assembleia Geral, Bolsonaro se encontrou com o presidente polonês, Andrzej Duda, líder conhecido por suas políticas anti-LGBTQIAP+ e medidas apontadas como ataques à independência do Poder Judiciário.

No Twitter, o chefe do birô de Política Externa da Presidência polonesa, Jakub Kumoch, revelou que os dois discutiram formas de “aumentar o comércio e proteger os investimentos”, e chamou o Brasil de “parceiro mais poderoso da Polônia no hemisfério Sul”.

De acordo com o Palácio do Planalto, os dois “ressaltaram o excelente momento das relações Brasil-Polônia, baseadas em valores compartilhados, como liberdades individuais, democracia e livre mercado”.

Bolsonaro e Duda, que se encontraram na reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, em 2019, discutiram ainda o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, os planos do Brasil para ingressar na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), além de cooperação bilateral em Defesa.

Após deixar a sede das Nações Unidas, Bolsonaro almoçou fora do hotel, em local não divulgado.

Entrevista cancelada

O presidente Jair Bolsonaro cancelou em cima da hora uma entrevista que estava agendada com jornalistas da ONU News, o serviço de notícias das Nações Unidas que tem conteúdo em várias línguas, incluindo português.

A entrevista, marcada para as 10h pelo horário local, constava da agenda oficial da viagem de Bolsonaro à Nova York e seria o único momento previsto na programação em que o presidente responderia a perguntas de jornalistas.

À equipe da ONU News, assessores de Bolsonaro teriam informado apenas que o presidente havia cancelado, pediram desculpas e foram embora. O presidente evitou os jornalistas durante toda a viagem, se recusando a responder perguntas. Ou usando de ironia, quando questionado.

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