Sábado, 27 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Cinema Equipe do novo “Star Wars”, que estreia em dezembro, agrada fãs radicais ao prometer menos efeitos digitais e mais técnicas tradicionais

Compartilhe esta notícia:

Diretor J.J. Abrams promete usar mais cenários e explosões de verdade. (Crédito: Reprodução)

Entre 1980 e 2002, o mestre Yoda da saga “Star Wars” passou por uma recauchutagem de proporções intergalácticas. De ancião vagaroso, manipulado como uma marionete pela equipe técnica de “Star Wars: O Império Contra-Ataca” (1980), o sábio jedi evoluiu – ou involuiu, segundo os mais radicais – para um guerreiro que rodopia e solta raios, fruto da computação gráfica que empanturrou “Star Wars: O Ataque dos Clones” (2002).

Se por um lado os efeitos especiais gerados por computador (CGI) desbravaram fronteiras para Hollywood nos últimos anos, seu uso indiscriminado fez muitos fãs sentirem falta dos recursos à moda antiga – mais rústicos, é verdade, mas algumas vezes mais críveis.

Para o próximo episódio de “Star Wars: O Despertar da Força”, longa mais aguardado do ano e que estreia em 17 de dezembro no Brasil, o diretor J. J. Abrams promete: o boneco contra-atacará.
O recado é claro aos fãs mais tradicionais da saga de George Lucas que chiaram com os malabarismos digitais dos últimos três filmes, lançados em 1999, 2002 e 2005. “Não vou negar, há efeitos computadorizados no novo filme”, disse Abrams, entusiasta declarado de produções dos anos 1980, completando: “Mas era importante que o filme tivesse um quê tangível, autêntico […] Em muitas situações conseguimos usar efeitos mais tradicionais”.

Recentemente, a produção do filme soltou na rede um vídeo de bastidores: cenários filmados em locações reais em vez de cidades criadas digitalmente, atores fantasiados de alienígenas, fumaça e explosões de verdade. “Um pé no mundo pré-digital”, diz Mark Hammil, intérprete de Luke Skywalker na trilogia de 1977 a 1983, que volta ao papel 32 anos depois.

 

“Há um apetite do público de retorno a técnicas mais tradicionais”, diz Gustav Hoegen, designer de animatrônica (robôs e bonecos mecanizados). Para ele, que trabalhou em filmes como “A Fantástica Fábrica de Chocolates” (2005), de Tim Burton, e “Prometheus” (2012), de Ridley Scott, o cinema vive um revival dos chamados “efeitos práticos”. As últimas décadas apinharam os blockbusters de monstros, ambientes e sequências de ação inteiramente geradas por computador, e não mais por técnicas como robôs, figurantes maquiados e cenários. “O CGI é mais rápido e prático no set e poupa tempo de construir cenários”, sugere John Rosengrant, supervisor de efeitos especiais em “Jurassic World” (2015).

Mas a panaceia virou piada em vídeos na internet que compilam o que há de mais tosco dos efeitos especiais digitais: o James Bond surfista de “007: Um Novo Dia para Morrer” (2002) e o vilão com cara de desenho animado de “O Retorno da Múmia” (2001).

Peter Jackson, diretor das trilogias “O Senhor dos Anéis” (2001-2003) e “O Hobbit” (2012-2014) serviu de contra-exemplo para os detratores do CGI. Se nos primeiros filmes confiou em centenas de figurantes fantasiados e maquiados para recriar os monstruosos orcs, nos mais recentes optou por construí-los digitalmente.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Cinema

Tom Cruise estaria noivo da assistente 30 anos mais nova
Jennifer Lopez comemora 46 anos com corpo escultural
https://www.osul.com.br/equipe-do-novo-star-wars-que-estreia-em-dezembro-agrada-fas-radicais-ao-prometer-menos-efeitos-digitais-e-mais-tecnicas-tradicionais/ Equipe do novo “Star Wars”, que estreia em dezembro, agrada fãs radicais ao prometer menos efeitos digitais e mais técnicas tradicionais 2015-07-27
Deixe seu comentário
Pode te interessar