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Armando Burd Estado desafinado

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Nnão adiantou ao coro da Secretaria da Fazenda, sob a regência do maestro Geovani Feltes, entoar o hino que tem como refrão “cortar, cortar, cortar”. (Foto: Divulgação/Sefaz)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Quando o Executivo entregou à Assembleia Legislativa o Orçamento de 2016, a previsão de déficit era de 4 bilhões e 600 milhões de reais. Em 2017, caiu para 3 bilhões. Em 2018, saltará para 6 bilhões e 800 milhões. Prova de que não adiantou ao coro da Secretaria da Fazenda, sob a regência do maestro Geovani Feltes, entoar o hino que tem como refrão “cortar, cortar, cortar”. Faz parte do Samba de Uma Meta Só, composto pelo incansável letrista e governador José Sartori.

À deriva

A leniência com os gastos exagerados e a destruição da capacidade financeira do Estado, ao longo de décadas, levou a uma situação humilhante.

O Regime de Recuperação Fiscal, proposto agora pelo governo federal, é uma boia. O Estado não sabe nadar para chegar à margem segura. As indicações são de que ficará no mesmo lugar, até que as vantagens oferecidas pelo Ministério da Fazenda se esgotem.

Vai crescendo

O ano termina com a média dos brasileiros tendo trabalhado 153 dias para transferir dinheiro aos cofres públicos na forma de impostos. Em 2010, eram 148 dias. Cálculo do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação.

Quanto ao retorno em serviços, sabemos como é.

Equívoco

Quando ocorre aumento nos postos de trabalho, a maioria dos governos se vangloria com os resultados. Na verdade, quem investe e corre riscos é a iniciativa privada. O setor público, além de criar obstáculos, beneficia-se com os impostos.

Suplantou barreiras

Ronaldo Nogueira deixa o ministério após ter conduzido a aprovação da reforma trabalhista, um dos grandes projetos do governo. Sua tarefa, até abril, quando os candidatos vão se desincompatibilizar, seria assinar papéis.

Filiado ao PTB desde 1992, Nogueira assumiu como vereador em Carazinho no ano seguinte. Ficou como segundo suplente da bancada federal na eleição de 2010, com 59 mil e 379 votos. Em 2014, foi para 77 mil e 17 votos, tornando-se titular. Para manter o mandato a partir de janeiro de 2019, precisará aumentar a votação. A agenda em Brasília não permite fazer campanha.

Troca

Com Nogueira reassumindo a vaga na Câmara dos Deputados, Assis Melo, do PCdoB, com quem o PTB fez aliança, volta à condição de suplente. Em 2014, Assis obteve 45 mil e 247 votos.

Outro aperto
Para melhorar a situação de caixa no começo do mês, técnicos da prefeitura de Porto Alegre vão propor a antecipação em uma semana do recolhimento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza: do dia 10 para 3.

Mais um

Deu no site: “Petrobras anuncia novo reajuste”.

São tão frequentes que os postos mudarão o nome para carrossel de preços.

Querem apertar

A prefeitura de Florianópolis dá o exemplo: mantém em seu site o mapa das obras na cidade com detalhamentos e custos.

Trombador

Movimenta-se a bolsa de apostas: levará o prêmio quem acertar o número de dias que o ministro Carlos Marun com seu estilo vai resistir no cargo.

Dispara o gatilho

Tramita na Câmara dos Deputados projeto para impedir que o reajuste da taxa de condomínio dos edifícios ultrapasse a média dos percentuais aplicados sobre as tarifas públicas. Deverão parar quando tomarem conhecimento que a CEEE aumentará a conta em até 30 por cento.

Há 30 anos

A 28 de dezembro de 1987, lideranças do PMDB histórico reuniram-se no Palácio das Laranjeiras com o governador do Rio de Janeiro, Moreira Franco. O grupo era integrado por Fernando Henrique Cardoso, Mário Covas, Franco Montoro, José Richa e Euclides Scalco. Exigiam a escolha de candidato à Presidência da República e rapidez na Constituinte. Sem obter êxito, criaram o PSDB a 25 de junho do ano seguinte. Moreira não acompanhou.

Abrindo a carteira

Dizia ontem uma professora de História no caixa de um supermercado: “Bons tempos aqueles em que apenas a pedra era lascada”.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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A vingança dos servidores do Judiciário
https://www.osul.com.br/estado-desafinado/ Estado desafinado 2017-12-28
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