Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de novembro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Os servidores do Judiciário preparam a vingança sobre o veto ao reajuste no Congresso Nacional. Planejam divulgar outdoors, folders e anúncios em jornais com fotos dos parlamentares que mantiveram o veto da presidenta Dilma ao aumento salarial de até 58%. Os alvos são, em especial, os ‘traidores’: que votaram no projeto de reajuste na Câmara e Senado e mantiveram o veto na sessão de quarta. A campanha do SindJus em Brasília e de sindicatos nos Estados pela aprovação ultrapassou R$ 18 milhões.
A conferir
O plano segue à risca a carta intimidadora que sindicatos entregaram aos parlamentares: quatro anos de mídia negativa para quem votasse contra as categorias.
No caminho
Faixas com os dizeres ‘traidores’ e ‘enganadores’ serão expostas por servidores nos terminais de embarque e desembarque do aeroporto de Brasília. Começou na quinta.
Poder e vaidade
Um fenômeno tem chamado a atenção nos plenários: senadores (mais eles) e deputados que tinham cabelos crespos investem no tratamento com escova e fios longos.
PT x OAB
O PT declarou velada guerra à Ordem dos Advogados do Brasil. A causa é a criação de uma comissão no conselho federal, em Brasília, que estuda o impeachment da presidente Dilma e vai embasar a decisão da OAB sobre se apoia, ou não, a iniciativa da oposição. O parecer sai até dia 4 de dezembro.
Governadores x OAB
Governadores também se declaram incomodados com a OAB, que passou a questionar na Justiça o uso das contas de depósitos judiciais para cobrir rombos das contas, em vez de pagar precatórios, como diz a lei. Os Estados têm conquistado liminares a seu favor.
Batalha na urna
Nos bastidores, os conselheiros federais da OAB que disputam a presidência da entidade em seus Estados passaram a acusar pressão do PT sobre suas chapas.
Passageiro sofre!
Em decreto, a presidenta Dilma pegou a Infraero de surpresa. Cortou R$ 243 milhões que seriam empenhados ainda este ano para obras nos aeroportos de Macapá, Florianópolis e Fortaleza. Estes dois últimos serão concedidos. Macapá dançou.
Enquanto isso
Hoje existem 16 empregados em comissão contratados pela Infraero – cinco deles cedidos para Secretaria de Aviação Civil. O custo salarial anual é de R$ 5,7 milhões.
Aviso prévio
O federal Glauber Braga (PSOL-RJ) dará 15 dias, a partir de terça, para o Governo apresentar cronograma de regulamentação da lei de desastres ambientais, parada desde 2012. Do contrário, apresenta requerimento de convocação do ministro Gilberto Occhi.
Cofre cheio
A Caixa lucrou estupendos R$ 6,5 bilhões líquidos até setembro. O crédito habitacional continua a ser a mola propulsora (e não se trata do ‘Minha Casa’), com saldo de R$ 375,7 bilhões. A Caixa tem 67,5% de participação no financiamento bancário.
Rescaldado a jato
Nesses tempos de quedas de aviões, um empresário foi cauteloso. Ao comprar jatinho mês passado, receoso com a pista curta onde vai operar, obrigou o piloto da fabricante a decolar e aterrissar quatro vezes, para certeza da segurança. Assistiu do hangar, claro.
Código Comercial
O federal Laércio Oliveira, vice-presidente da CNC e presidente da comissão especial, está confiante de que ainda este ano entrega o novo Código Comercial ao plenário da Câmara. Voltou do Banco Mundial, nos EUA, e apresentou balanço da experiência aos pares, com os principais pontos de alteração. O Código vigente é do século 19.
Gestão
Aos 51, a Celepar, empresa de processamento de dados do governo do Paraná, ganhou certificado mundial de segurança em datacenter como TIER 3 pela Uptime.
Ponto Final
É urucubaca nacional: não bastasse o cenário feio na economia, política e meio ambiente, até a árvore de Natal da Lagoa (Rio) sucumbiu.
Com Equipe DF, SP e Nordeste
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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