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Esporte Ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei, Ana Paula é acusada de racismo na internet

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Ana Paula mora nos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)

A ex-jogadora de vôlei Ana Paula causou polêmica nas redes sociais. Após retuitar um vídeo em que uma norte-americana negra contestava as manifestações antirracismo que se espalham pelos Estados Unidos, a ex-atleta, em meio ao debate instalado em torno de sua publicação, fez uma postagem com os seguintes dizeres: “12% negros, 62% dos roubos, 56% dos assassinatos. Faça suas contas”.

Nesta publicação, Ana Paula rebatia o argumento de um internauta que ponderava que o número de mortes de negros vítimas de violência policial era alto para uma sociedade em que os negros são 12% da população.

Tudo começou quando Ana Paula retuitou um vídeo em que uma mulher negra se coloca diante de um protesto antirracista e critica a postura dos manifestantes.

“Crianças negras são mortas em Chicago todos os dias. Onde está o “Black Lives Matter” em Chicago? Quando negros matam negros eles não saem e tornam isso ridículo. A única vez que fazem esse absurdo é quando um homem branco mata. Vocês são os racistas”, diz a mulher, que mais adiante afirma. “Eu sou negra e não sou oprimida. Sou livre.”

Ao publicar o vídeo, Ana Paula escreveu que “A ignorância, a brutalidade e a maldade aparecem em todas as cores, assim como a honestidade intelectual, a coragem e a verdade.”

Logo, recebeu mensagens de apoio mas uma série de contestações. A uma delas, respondeu com dados que, segundo ela, foram publicados pelo jornal “Washington Post”, dando conta de que, em 2019, nove negros foram mortos por policiais contra 19 brancos. Com isso, mais adiante, argumentou não haver “racismo sistêmico” por parte da polícia norte-americana. Diante do argumento de um internauta de que, proporcionalmente, o número de mortes de negros era elevado, Ana Paula publicou o tweet que originou a série de acusações de racismo.

Internautas passaram a reportar terem denunciado ao Twitter a publicação que entendiam ser de cunho racista. Outros falavam em acionar autoridades.

Um artigo do jornalista Radley Balko, publicado no próprio “Washington Post”, explica que os dados levantados pelo jornal mostram que, de fato, desde 2015 a polícia americana matou o dobro de brancos em relação a negros. No entanto, a população branca é seis vezes maior. Ou seja, os negros estão proporcionalmente muito mais sujeitos a serem mortos em ações policiais. E quando a comparação envolve apenas tiros disparados pela polícia contra pessoas desarmadas, o número de alvos brancos e negros é praticamente igual, o que proporcionalmente aumenta a disparidade racial.

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