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Política Ex-ministro do Supremo Marco Aurélio Mello diz que votará em Bolsonaro em um eventual 2º turno

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Em entrevista ao UOL, jurista afirmou que o atual governo buscou "dias melhores". (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello afirmou que votará no presidente Jair Bolsonaro (PL) em caso de segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No primeiro turno, o jurista declarou voto em Ciro Gomes (PDT), se ele tiver alguma viabilidade na disputa. Em entrevista ao UOL, ele argumentou que o governo federal buscou “dias melhores”, mas negou que seja bolsonarista.

“Não imagino uma alternância para ter como presidente da República aquele que já foi durante oito anos presidente e praticamente deu as cartas durante seis anos no governo Dilma Rousseff (PT). Penso que potencializaria o que se mostrou no governo atual e votaria no presidente Bolsonaro, muito embora não seja bolsonarista”, afirmou o ex-ministro, que elogiou o candidato do PDT. “Reconheço que ninguém conhece mais o Brasil do que Ciro Gomes. Eles, às vezes, é um pouco açodado na fala… Mas, paciência, creio que é um bom perfil.”

Para Marco Aurélio, um dos pontos positivos do governo Bolsonaro foi a escolha dos ministros, com destaque para Paulo Guedes, que comanda a economia do País.

“Cito, por exemplo, a atuação, que é digna de elogio, do ministro da Fazenda, Paulo Guedes. Se formos realmente fazer um levantamento, vamos ver que houve práticas de atos positivos buscando dias melhores”, disse.

O ex-ministro do STF foi indicado para ocupar a vaga no Supremo em 1990 pelo primo e então presidente Fernando Collor de Mello, hoje senador pelo PTB-AL e atualmente aliado de Bolsonaro.

Durante a entrevista, Mello também comentou a escolha do atual ministro Alexandre de Moraes de entregar pessoalmente a Bolsonaro o convite para sua posse na presidência do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“Eu chamaria meu secretário-geral, e ele entregaria no Palácio do Planalto o convite, mas não levaria. Mas cada qual tem seu perfil, sua forma de proceder, e eu respeito a postura do ministro Alexandre de Moraes”, disse.

A conversa de cerca de 50 minutos entre Moraes e Bolsonaro no Palácio do Planalto foi uma tentativa de apaziguar os ânimos entre os dois. Em um aceno pela paz, o presidente presenteou o ministro com uma camisa do Corinthians e prometeu comparecer à cerimônia.

Inicialmente, Moraes não tinha a intenção de entregar pessoalmente a Bolsonaro o convite para a posse. Interlocutores do presidente entraram em campo para dizer ao ministro que o presidente gostaria de ir à posse, como demonstração de respeito à Justiça Eleitoral, mas gostaria de ser convidado pessoalmente. Os emissários da mensagem foram os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia) e Fabio Faria (Comunicações).

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