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Mundo Ex-piloto fez denúncias contra a companhia aérea dona do avião que caiu em Cuba

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O voo doméstico de Havana para Holguín tinha 104 passageiros e nove membros da tripulação a bordo. (Foto: Reprodução)

O ex-piloto Marco Aurélio Hernández, que trabalhou para a Global Air, a companhia aérea proprietária do avião que caiu na sexta-feira em Havana, capital de Cuba, deixando mais de cem mortos, tinha denunciado às autoridades que várias vezes voou em aeronaves da empresa com problemas técnicos.

A queda ocorreu após um Boeing 737 cair e explodir pouco depois de decolar do Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, às 12h08min do horário local (13h08min do horário de Brasília), segundo a mídia estatal cubana.

O voo doméstico de Havana para Holguín, no leste da ilha, tinha 104 passageiros e nove membros da tripulação a bordo.
Em entrevista ao jornal Milenio, Hernández disse que trabalhou para companhia aérea entre 2005 e 2013. Desde seu início na empresa, o ex-piloto disse que informou aos donos da Global Air sobre os problemas, mas não obteve resposta alguma.

Hernández contou, entre outras coisas, que voou pela América do Sul sem radar. Em algumas ocasiões, os motores das aeronaves falharam, e os mecânicos reclamavam de falta de peças para reposição.

A primeira denúncia foi apresentada por ele ao diretor-geral de Aeronáutica Civil da Secretaria de Comunicações e Transportes (SCT), Alexandro Ardugín Le Roy. O documento da ação acompanha a entrevista concedida pelo ex-piloto.

“Há pessoas muito capacitadas como mecânicos, mas faltam coisas como refeições leves. Falta cuidado. Que eles conseguissem para eles as peças necessárias para que os aviões ficassem, se não 100%, pelo menos 80% ou 90%”, disse o ex-piloto na entrevista.

Hernández pilotou três aviões diferentes, todos eles Boeing 737. Um deles, com matrícula XA-UHZ, foi o que caiu em Havana, provocando a morte de 110 pessoas, por motivos ainda desconhecidos.

Sobre o piloto morto no acidente, Jorge Núñez, Hernández explicou que os dois tinham trabalhado juntos por dois meses. “Era um companheiro muito capaz, preparado e sério”, disse.

O ex-piloto deixou o trabalho depois de ter um derrame horas antes de comandar um voo entre Juárez e Cidade do México.

Na sexta, a Direção-geral de Aeronáutica Civil do México informou que a empresa não fez a revisão técnica anual de suas aeronaves.

A maioria dos 110 mortos no acidente é de origem cubana, mas há também cidadãos mexicanos, argentinos e saarianos entre as vítimas. Apenas três mulheres cubanas sobreviveram à queda do avião e estão internadas em estado grave em um hospital de Havana.

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