Terça-feira, 23 de dezembro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2015
Banido provisoriamente do futebol pela Fifa nessa segunda-feira o colombiano naturalizado norte-americano Enrique Sanz, 38 anos, é um dos “coconspiradores” que aparecem nos indiciamentos do escândalo de corrupção do futebol.
Apesar de não ter o nome citado, o secretário-geral afastado da Concacaf aparece na peça acusatória principal do escândalo identificado como “coconspirador 4”.
No total, Sanz é citado 40 vezes no documento. Na maioria das vezes, é descrito como o homem que fazia a intermediação entre a Traffic USA e o presidente da Concacaf, Jeffrey Webb, nos pagamentos de propina.
O colombiano trabalhou na empresa de marketing esportivo, peça central no escândalo, entre 1999 e 2012 e chegou a ocupar a vice-presidência. Ao deixar a Traffic, foi conduzido por Webb ao cargo executivo da Concacaf.
A peça mostra várias situações em que Sanz teria cometido irregularidades.
“Em 2007, o coconspirador 4 era o executivo da Traffic USA responsável pela negociação com os países da Uncaf (União Centro-Americana de Futebol) para a compra dos direitos de transmissão dos jogos das eliminatórias da Copa do Mundo. Para conseguir os contratos com quatro federações da região, concordou em pagar subornos aos presidentes dessas federações, incluindo os reús Eduardo Li [Costa Rica] e Julio Rocha [Nicarágua]”, informa parte da acusação. (Rafael Reis/Folhapress)