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Mundo Exército feminino de agentes sociais combate o novo coronavírus na Índia

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Ativistas de saúde percorrem cidades indianas para fornecer cuidados básicos, mesmo correndo riscos de violência

Foto: Reprodução
O país de 1,3 bilhão de habitantes registrou 8.040.203 novos casos de contágios e 120.527 mortes atribuídas oficialmente a Covid-19. (Foto: Reprodução)

Na Índia, um exército de agentes sociais da saúde enfrenta a desconfiança e o risco de contágio para identificar os casos de novo coronavírus entre os mais pobres. São quase um milhão de mulheres voluntárias, chamadas ASHA, pelas iniciais em inglês de “Accredited Social Health Activists”.

São ativistas da saúde que atuam em cidades e vilarejos do país para fornecer cuidados básicos, como vacinas ou partos. Estão agora na linha de frente na luta contra a Covid-19. A pandemia de coronavírus tem provocado estragos no segundo país mais populoso do planeta, que já contabiliza mais de meio milhão de casos.

“Nossos chefes nos dão ordens por telefone a partir do conforto de suas casas ou escritórios. Sacrificamos a vida de nossas famílias para educar e ajudar as pessoas”, disse  Alka, uma voluntária de 32 anos que pediu para ser identificada apenas pela seu primeiro nome. Com outras “irmãs” deste programa governamental que existe há cerca de 15 anos, “somos as verdadeiras heroínas” da luta contra o coronavírus, afirma.

Assédio e agressões

Protegida apenas com um pano, Alka diz que frequentemente encontra residentes irritados com a gestão da crise pelo governo do primeiro-ministro Narendra Modi.

Durante uma recente visita a um vilarejo do estado de Uttar Pradesh, Alka e dois colegas acabaram cercadas por oito homens, que exigiam comida e equipamentos de proteção contra o vírus. “Nós não recebemos equipamentos. Onde vamos pegá-los para vocês?”, ela respondeu, encerrando a situação.

Mas o assédio moral às vezes resulta em agressão. “Recentemente, os moradores rasgaram as roupas de uma mulher enquanto ela trabalhava”, diz Alka. Ela e suas colegas vão de casa em casa para pedir aos ocupantes que preencham um questionário sobre os possíveis sintomas do novo coronavírus e seu histórico de deslocamento. Se uma pessoa parece doente com Covid-19, será notificada às autoridades.

“Sou ASHA há 14 anos e nunca tive tanto medo de bater em uma porta com as mãos. Não temos luvas, nem mesmo máscaras”, diz Alka. Devido à falta de rastreamento de contatos na Índia, a ASHA é um dos “elementos vitais” para conter o coronavírus no país de 1,3 bilhão de habitantes, porque elas conhecem bem as comunidades onde operam, explica Anant Bhan, especialista em saúde pública.

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https://www.osul.com.br/exercito-feminino-de-agentes-sociais-combate-o-novo-coronavirus-na-india/ Exército feminino de agentes sociais combate o novo coronavírus na Índia 2020-07-01
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