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Brasil Farmácias tiveram crescimento de 106% nas vendas online e por delivery

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Bares, lanchonetes e restaurantes só podem funcionar no esquema drive thru ou entrega. (Foto: Reprodução)

As medidas de isolamento social provocadas pela pandemia levaram a um boom na operação de delivery e comércio eletrônico nas farmácias brasileiras. As vendas movimentaram R$ 718,77 milhões entre janeiro e junho de 2020, valor 106,49% maior do que o registrado no mesmo período de 2019.

O resultado das vendas online foi influenciado especialmente pelos genéricos e medicamentos isentos de prescrição médica. Para efeitos de comparação, o faturamento geral do varejo farmacêutico cresceu 7,74% no período.

O número de unidades vendidas pelos canais online quase dobrou, passando de 14,62 milhões para 25,86 milhões, um incremento de 76,86%. Já o volume de atendimentos subiu de 2,78 milhões para 4,98 milhões, enquanto o tíquete médio avançou de R$ 124,75 para R$ 140,30.

Os dados são da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) com base no resultado de suas 26 redes afiliadas, que juntas representam 45% das vendas de medicamentos no País.

“A necessidade de cumprir a quarentena agilizou a adaptação a esse novo modelo e ainda atraiu novos clientes para o e-commerce”, avalia Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma. O dirigente também ressalta que o cenário atual contribuiu para desburocratizar barreiras regulatórias, na medida em que foi regulamentada a comercialização de remédios com receita pela internet.

Comércio varejista

O volume de vendas do comércio varejista retomou, em junho, o patamar pré-pandemia. Dados divulgados nesta quarta (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, na comparação com fevereiro, o setor registrou alta de 0,1%.

Apesar da aparente recuperação, o comércio brasileiro registrou o pior semestre desde 2016, com queda de 3,1% na comparação com o primeiro semestre de 2019. Além disso, o patamar de vendas geral está 4,8% abaixo do recorde alcançado em outubro 2014 – em abril, essa distância era de 22,9%.

De acordo com o IBGE, foram as vendas de supermercados (que incluem produtos alimentícios, bebidas e fumos) que permitiram a recuperação do patamar observado antes da pandemia do coronavírus. O segmento representa mais da metade (50,8%) de todo o varejo brasileiro.

Considerados essenciais, os supermercados se mantiveram abertos durante o isolamento social. Na comparação com fevereiro, eles tiveram alta de 8,9% nas vendas.

Segundo o gerente da Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, Cristiano Santos, foi a alimentação que puxou a alta das vendas do segmento.

“A recuperação do varejo vem muito concentrada em alimentos, cujas vendas não caíram por se tratar de atividade essencial”, destacou o pesquisador.

Em março, primeiro mês das medidas de isolamento social, os supermercados registraram crescimento de 14,6% na comparação com fevereiro. A alta, conforme avaliou o IBGE à época, foi decorrente da grande estocagem de produtos feita pela população, preocupada com o confinamento.

Por causa do estoque feito em março, segundo o IBGE, em abril os supermercados tiveram queda de 11,6% nas vendas. Já em maio e junho o segmento registrou altas de 7,2% e 0,7%, respectivamente.

Das oito atividades que compõem o comércio varejista, além da de supermercados, também recuperaram o patamar pré-pandemia em junho as de móveis e eletrodomésticos e de artigos farmacêuticos.

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https://www.osul.com.br/farmacias-tiveram-crescimento-de-106-nas-vendas-online-e-por-delivery/ Farmácias tiveram crescimento de 106% nas vendas online e por delivery 2020-08-12
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