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Por Redação O Sul | 16 de dezembro de 2015
O presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, prestes a encerrar seu quarto ano à frente da entidade, reuniu a imprensa para apresentar um balanço de 2015 e as perspectivas para 2016. Como todas as previsões, ele não aposta em melhora na economia no próximo ano e credita isto à inflação, alta taxa de juros e déficit público. Segundo análise da Federasul, apresentada pelo economista André Azevedo, a desaceleração da atividade no comércio varejista levou o RS ao segundo pior desempenho entre os demais Estados, perdendo apenas para a Paraíba no ranking dos piores. O decréscimo foi de 11,9%, o pior desde o início dos anos 2000.
No cenário nacional, o país tem o pior desempenho também entre os emergentes e “o Rio Grande do Sul, também vai encolhendo”, diz ele. Entre os países do G20, o Brasil é o terceiro com as maiores taxas de inflação. O quadro é pessimista e as possibilidades de melhora passam pela resolução da crise institucional que compromete o desempenho da economia e projeta insegurança e desconfiança em todos os setores.
No entanto, em relação à Federasul, o presidente afirmou que o quadro é de otimismo. Ele adiantou que pela primeira vez concorrerão dois candidatos às eleições para a próxima gestão, o que demonstra a relevância da Federasul junto à comunidade empresarial gaúcha, projetando novo patamar à entidade. Outra boa notícia dada pelo presidente é que, com a aprovação da Lei Rouanet, a restauração do prédio sede da Federasul ganha corpo. Já existem em caixa 410 milhões de reais e parceiros já firmados, entre eles o BRDE, Badesul, Renner, entre outros, que integrarão seus nomes às obras de modernização do prédio e construção do Museu do Comércio. Formando o quadrilátero Prefeitura/Largo Glênio Peres/Federasul e Mercado Público, o local deverá se transformar no futuro cartão postal da cidade, “um centro de atração”. Como reitera o presidente Ricardo Russowsky, “chegaremos lá”.