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Fórmula 1 Felipe Massa monta “dream team” de advogados na luta pelo título de campeão mundial da Fórmula 1 de 2008

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O ex-piloto da Ferrari se arma para recorrer à Justiça na Inglaterra em busca de reparação. (Foto: Reprodução)

Felipe Massa montou um “dream team” de advogados para lutar pelo título do Mundial da Fórmula 1 de 2008. Ele argumenta que uma batida intencional de Nelsinho Piquet mudou o resultado do GP de Cingapura daquele ano, o que acabou por prejudicá-lo ao fim da temporada. O ex-piloto da Ferrari se arma para recorrer à Justiça na Inglaterra em busca de reparação e tem profissionais de peso em sua defesa.

Massa contratou um time de advogados experientes, com escritórios em seis países diferentes – Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, País de Gales, Suíça e França –, para enfrentar duas entidades poderosas: Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e Liberty Media, empresa que adquiriu a F-1 em 2016.

O “time dos sonhos” conta com alguns profissionais famosos e reconhecidos no mercado por terem defendido diversos clubes do Campeonato Inglês. O principal nome é o do britânico Nick de Marco, considerado por muitos como o maior advogado da área esportiva do mundo. Ele é autor do livro Footballl and the Law (Futebol e a Lei), tido como a Bíblia do direito esportivo mundial. Outro é Michele Bernasconi, que tem no currículo diversos casos envolvendo a Uefa.

“A ideia foi montar um ‘dream team’, um ‘crème de la crème’. Sabemos que é um caso contra dois gigantes do mundo esportivo e do entretenimento. Sabíamos desde o início que teríamos de ter o melhor time possível. E conseguimos montar esse time”, disse ao jornal O Estado de S. Paulo o advogado Bernardo Viana, sócio do escritório Vieira Rezende, responsável pela coordenação do time.

No último dia 15 de agosto, os advogados de Massa fizeram uma comunicação extrajudicial para notificar a Formula One Management (FOM), empresa que detém os direitos da Fórmula 1, e a FIA, uma exigência das leis britânicas para a abertura de uma ação judicial.

Inicialmente, vários veículos de imprensa citaram a intenção de Massa de buscar indenização por danos morais em razão das perdas financeiras que sofreu por ter ficado sem o título mundial. O valor poderia chegar aos US$ 150 milhões, algo equivalente a R$ 741 milhões. A soma não é aleatória. Leva em conta o aumento de salário que os pilotos costumam receber após conquistar um título, por exemplo. Os juros e a correção monetária impulsionam a cifra.

Mas a indenização é considerada apenas a ponta do iceberg. Os advogados de Massa buscam o reconhecimento do título de 2008, maior objetivo do caso. Naquele ano, ele ficou apenas um ponto atrás de Lewis Hamilton. Se o GP de Cingapura tivesse sido anulado, o que prevê as regras da FIA em caso de manipulação de resultados, o brasileiro teria sido campeão.

“Nosso cliente está, compreensivelmente, extremamente decepcionado e frustrado por ter sido oficialmente privado do Campeonato de 2008 como resultado dos atos ilícitos… A menos que você forneça uma resposta satisfatória às suas possíveis reivindicações, ele pretende iniciar uma ação legal a fim de buscar compensação pelos danos que sofreu, bem como o reconhecimento de que, se não fosse por esses atos ilícitos, ele teria sido considerado o campeão de 2008”, diz trecho da comunicação enviada à FIA e à F-1, obtida pelo Estadão.

A equipe que defende Massa não conta apenas com especialistas em direito esportivo. No total, são quase 80 profissionais que já trabalharam ou trabalham no caso. Para municiar os cerca de dez advogados que atuam, o time inclui “prestadores de serviço de inteligência comercial”, que são especialistas em coleta e processamento de dados. Na prática, eles levantam e consolidam informações para os advogados.

As ações a serem tomadas devem causar dor de cabeça à FIA e à FOM em diferentes níveis. No momento, ainda não há uma ação correndo na Justiça. Após a comunicação extrajudicial enviada à FIA e à F-1, os advogados de Massa aguardam um retorno. No documento datado do dia 15 de agosto, o prazo era de 14 dias. Ou seja, venceu em 29 do mesmo mês.

A FIA e a F-1 pediram um prazo maior para responderem, o que foi aceito pela equipe de Massa. Assim, o retorno deve acontecer em outubro. Um acordo não está descartado entre as partes. Historicamente, tanto a federação quanto a própria F-1 evitam batalhas desgastantes nos tribunais e optam por acordos, geralmente sigilosos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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