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Geral Fundador da maior milícia do Rio, ex-vereador Jerominho é morto a tiros

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Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, foi socorrido após ser baleado, mas não resistiu. (Foto: Reprodução)

Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, foi baleado e morto na tarde desta quinta-feira (4) em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Fundador do maior grupo miliciano do Estado, o ex-vereador pelo Rio foi alvo de tiros na Estrada Guandu do Sapê e socorrido para o Hospital Oeste D’or, mas não resistiu. O cunhado de Jerominho, identificado como Mauricio Raul Atallah, também foi baleado e encaminhado pelo Corpo de Bombeiros para o Hospital Municipal Rocha Faria. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, ele seguia internado em estado grave até a noite desta quinta.

Os autores dos disparos foram três homens que desceram de um carro branco. Ao volante, ficou outro homem, que deu cobertura à ação. Em nota, a assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que Jerônimo Guimarães Filho foi atingido por disparos de arma de fogo no local. “A vítima foi socorrida ao Hospital Oeste D’Or, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.”

O policiamento foi intensificado na região do crime e em diversos pontos da zona oeste da cidade, reduto eleitoral do ex-vereador.

O ex-vereador levou dois tiros: um na perna e outro no tórax e foi levado até o hospital por pessoas que estavam no local. Policiais da Delegacia de Campo Grande foram deslocados para apurar a ocorrência.

Milícia

Jerominho e o irmão Natalino Guimarães, que foi deputado estadual e também policial civil, ficaram presos entre 2007 e 2018 e são apontados como fundadores da primeira milícia do Rio de Janeiro, a Liga da Justiça, criada na zona oeste.

O símbolo da milícia é um morcego, e as casas que tinham a figura na frente do imóvel recebiam proteção do grupo paramilitar.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo atua na zona oeste e é acusado de homicídios, extorsões e comércio irregular na venda de água e botijões de gás.

Em dezembro do ano passado, Jerominho foi novamente preso durante operação da Polícia Civil, acusado de ser responsável por extorsões sofridas por motoristas de transporte alternativo em Campo Grande. A prisão, no entanto, foi revogada uma semana depois, porque a sentença foi expedida em relação ao mesmo processo em que ele já havia cumprido pena em presídio federal, junto com o irmão Natalino.

A Liga da Justiça é a maior e mais conhecida facção de milicianos do Rio de Janeiro. O nome é uma referência a um grupo de super-heróis de revistas em quadrinhos. O símbolo do grupo é o escudo de outro personagem dos quadrinhos, Batman.

De acordo com a polícia, além dos irmãos Jerominho e Natalino, o genro do ex-vereador, conhecido pelo apelido de Batman, participou da criação da Liga da Justiça. As informações são do jornal O Globo e da Agência Brasil.

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