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Brasil Gás de cozinha industrial tem novo aumento em apenas oito dias

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O reajuste não impacta o preço do botijão de 13 quilos. (Foto: Arquivo/ABr)

A escalada das cotações do petróleo e do dólar levou a Petrobras a anunciar novo reajuste nos preços do gás de cozinha para uso industrial apenas oito dias após o aumento anterior. Desta vez, a alta será de 3,6%. O reajuste não impacta o preço do botijão de 13 quilos, mais consumido por residências, que é ajustado com periodicidade trimestral. Vale apenas para a venda do gás em botijões maiores ou a granel.

O aumento anunciado na terça (15) é o terceiro aumento consecutivo no preço do gás de cozinha para uso industrial e residencial em apenas 20 dias. No dia 8 de maio, foi 7,1%, e em 27 de março, 4,7%. Assim, a alta acumulada no período é de 16,2%. Já o gás para envase em botijões de 13 quilos foi ajustado pela última vez no dia 5 de abril, com corte de 4,4%. O próximo ajuste só ocorrerá no início de
julho.

Desde 2003, a Petrobras pratica preços diferentes para os dois tipos de consumo. O gás envasado em botijões de 13 quilos tem uma fórmula diferente, que garante desconto em relação ao produto destinado a uso industrial e comercial. Após a escalada de preços em 2017, a estatal decidiu, em janeiro, alterar a
periodicidade do gás residencial, aumentando o prazo de ajustes para três meses, com o objetivo de minimizar o repasse de volatilidades internacionais ao consumidor brasileiro. Desde 8 de maio, quando o gás para uso industrial foi reajustado pela última vez, o preço do petróleo Brent subiu 4,5% e o dólar, 2,6%.

Luz

O aumento nas tarifas da usina nuclear de Angra 3 não deve ter impacto no custo da tarifa elétrica aos consumidores. A afirmação consta de estudo elaborado pela ABDAN (Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares) e divulgado pela Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras responsável pela usina nuclear.

O estudo compara o custo atual da geração elétrica no país com usinas térmicas a gás ou diesel, e substitui parte dessa energia pela que será gerada por Angra 3, se o empreendimento estivesse funcionando. O tema causou polêmica. A Agência Nacional de Energias Elétrica disse em parecer encaminhado ao colegiado que as emendas teriam efeito direto na conta do consumidor.

A questão veio à tona durante os debates em torno da Medida Provisória 814/17, voltada para destravar a privatização das distribuidoras da Eletrobras e permitir a inclusão da holding e das empresas de geração e transmissão no Programa Nacional de Desestatização.

O relatório do deputado Júlio Lopes (PP-RJ), aprovado na semana passada, incluiu no texto uma emenda ao projeto que permite ao Poder Executivo, por meio do Ministério de Minas e Energia, reajustar o preço de Angra 3 para atingir a média internacional. Atualmente, o valor estimado da tarifa de Angra 3 está em torno de R$ 240 por Megawatt-hora (MWh). A Eletronuclear pleiteia que este valor seja reajustado para R$ 400/MWh.

De acordo com o levantamento, na comparação entre os valores pagos na operação das usinas térmicas que estão em atividade no Brasil e o valor do custo da energia produzida por Angra 3, ao longo de 11 meses, haveria uma economia de R$ 900 milhões.

O custo das térmicas despachadas dentro da ordem de mérito em 2017 girou em torno de R$ 5,9 bilhões. Se Angra 3 estivesse operando, o custo total seria de R$ 5 bilhões. “Ou seja, mesmo com uma tarifa de R$ 400, a economia seria de R$ 900 milhões no custo total da energia gerada no SIN [Sistema Integrado Nacional] pela simples substituição das térmicas mais caras por Angra 3”, diz a Eletronuclear.

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https://www.osul.com.br/gas-de-cozinha-industrial-tem-novo-aumento-em-apenas-oito-dias/ Gás de cozinha industrial tem novo aumento em apenas oito dias 2018-05-15
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