Quarta-feira, 08 de maio de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil Genéricos e similares ocupam 65% do mercado nacional, diz Anvisa

Compartilhe esta notícia:

Juntos, genéricos e similares custam no mínimo 35% menos. (Foto: Arquivo/EBC)

Medicamentos genéricos e similares foram os campeões de vendas de remédios no Brasil em 2017, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (26) pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Os produtos, de acordo com o levantamento, alcançaram a marca de 2,9 bilhões de embalagens comercializadas no ano passado – 65% do total de caixas de medicamentos vendidas no País (4,4 bilhões).

Juntos, genéricos e similares, que custam no mínimo 35% menos em relação aos medicamentos de referência, foram responsáveis por 72,4% do total de produtos cadastrados pela indústria farmacêutica. Ambos os remédios também representaram um terço do faturamento global do setor, chegando a R$ 23,5 bilhões em produtos comercializados – 33,9% do total das vendas.

“Os dados confirmam um fato importante: a participação dos medicamentos genéricos e dos similares (que atendem às mesmas exigências regulatórias que os genéricos) no mercado nacional coloca o Brasil em nível próximo ao de países como os Estados Unidos e o Canadá”, avaliou a Anvisa.

Ainda de acordo com o levantamento, o percentual de comercialização de genéricos em 2017 foi maior que os de 2016 (32,4%) e de 2015 (30%). No ano passado, o volume de negócios envolveu 88 empresas produtoras de genéricos que, juntas, venderam um total de 2.450 produtos em 4.202 apresentações. Sozinhos, os genéricos renderam R$ 9,3 bilhões.

Outro dado interessante é que 63% do faturamento total dos genéricos foi composto por medicamentos com preço de fábrica inferior a R$ 25 por unidade. Apenas 9% ficaram acima da faixa de R$ 250.

Especificamente em relação aos medicamentos similares, 149 empresas produziram um total de 2.320 produtos, em 4.409 apresentações diferentes, com faturamento de R$ 14,1 bilhões.

Prescrição

A prescrição de medicamentos genéricos no País aumentou 65% de 2015 a 2018, conforme dados da Anvisa divulgados em julho deste ano. Mais barata, essa versão de remédios foi prescrita em 34% das 115 milhões de receitas médicas emitidas entre fevereiro do ano passado e fevereiro deste ano.

Já são 18 anos desde o primeiro registro de medicamento genérico do Brasil. Segundo o presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, essa classe farmacológica representa um ramo impulsionador da economia, além de ampliar o acesso da população à saúde, provocando relevante impacto social.

“A política de genéricos do Brasil foi extremamente efetiva, do ponto de vista de aumentar o acesso e também de criar uma indústria farmacêutica nacional importante. Relatório que lançamos sobre o mercado no âmbito brasileiro, das dez maiores empresas farmacêuticas do País, apenas uma era de capital nacional. Hoje, a gente tem cinco das dez”, afirmou Barbosa à época, destacando o crescimento de escalas produtivas em Minas Gerais, no Rio de Janeiro e em Goiás.

Apesar de ser amplamente aprovado pelos consumidores, o medicamento genérico ainda é rejeitado pelos profissionais de saúde, segundo Barbosa. “Em escolas de medicina, ensina-se pouco a ler evidência científica, a saber diferenciar as coisas. Se se perguntar a um médico como é feito o critério de validação de um genérico, acho que a maioria não vai sequer saber responder, infelizmente. Mas a população, por outro lado, sabe que o genérico, efetivamente, é equivalente ao produto de referência – tanto que todas as pesquisas de opinião demonstram isso, assim como os dados de venda”, afirmou.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O Superior Tribunal de Justiça julga nesta terça-feira o processo mais antigo do País
Temer sanciona o reajuste dos ministros do Supremo, e Luiz Fux revoga o auxílio-moradia para os juízes e os procuradores em todo o País
https://www.osul.com.br/genericos-e-similares-ocupam-65-do-mercado-nacional-diz-anvisa/ Genéricos e similares ocupam 65% do mercado nacional, diz Anvisa 2018-11-26
Deixe seu comentário
Pode te interessar