Quarta-feira, 23 de julho de 2025

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Política Governo Lula terceiriza ao PT a tarefa de “atacar” Bolsonaro após tornozeleira

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Essa salvaguarda seria aplicada a partir de certos volumes e preços na importação de carne bovina, frango e açúcar provenientes do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, por meio de um ‘protocolo político’ adicional. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Enquanto os principais ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva adotam discrição diante da operação da Polícia Federal (PF) da última sexta-feira (18), a militância do PT atua para desgastar o ex-presidente Jair Bolsonaro com conteúdo cedido pelo próprio Palácio do Planalto.

Em nota, a Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência afirmou que seus integrantes se dedicam exclusivamente à produção de conteúdos de natureza institucional do governo e que os vídeos usados pela estratégia de comunicação do PT foram os mesmos enviados a setores do governo.

Com a operação contra Bolsonaro, a ordem nos grupos de WhatsApp usados pelo partido para a disputa política era focar na repercussão do pronunciamento de Lula, levado ao ar na véspera, e na ação que obrigou Bolsonaro a colocar uma tornozeleira eletrônica. A coordenação da estratégia digital petista produziu, ainda na manhã de sext, “cortes” do pronunciamento em que Lula cita indiretamente Bolsonaro, como o trecho em que o presidente diz que “alguns políticos” são “traidores da Pátria”.

Dez versões do pronunciamento haviam sido postas à disposição, em grupos de WhatsApp, da rede de influenciadores do PT, por meio de um link, só três minutos após o pronunciamento de Lula ir ao ar na quinta-feira (17). Os recortes tinham na “digital” de criação o e-mail pessoal de Mariana Gurgel Zoccoli, diretora do Departamento de Produção, Edição e Acervo da Secretaria de Produção e Divulgação de Conteúdo Audiovisual da Secom.

Os demais conteúdos disseminados pela rede petista tinham paralelo com recortes da declaração de Lula recomendados para a militância e com a campanha “Pode Espalhar”, lançada pelo PT e arquitetada por uma das agências de comunicação que prestam serviços a esse ecossistema. A iniciativa, com material padronizado e linguagem acessível, tem como objetivo ampliar o alcance das falas presidenciais entre apoiadores nas redes sociais.

A Secom informou que seus colaboradores só produzem conteúdos institucionais, “sem sofrer interferências de quaisquer agentes externos nem executar tarefas para outras entidades”. Apesar da coincidência entre os vídeos enviados pela secretaria e os usados pela militância, o governo sustenta que não há irregularidade, pois se trata de material institucional de divulgação pública.

Internamente, porém, integrantes do governo reconhecem que a velocidade com que os cortes circularam nas redes de apoio petistas pode gerar questionamentos. Ainda assim, aliados do Planalto afirmam que, do ponto de vista legal, não há impedimento para que o conteúdo produzido por órgãos oficiais seja usado em disputas de narrativa, desde que não haja desvio de finalidade institucional ou uso de recursos para fins partidários diretos. (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)

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