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Brasil Governo terá votos para aprovar reforma da Previdência em fevereiro, diz Marun

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“No dia 20 teremos os 308 votos necessários”, afirmou. (Foto: Alan Santos/PR)

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse nesta segunda-feira (5) que o governo precisa de cerca de 40 votos para aprovar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados e conseguirá alcançar o total necessário – 308 votos – até o dia da votação, em fevereiro.

“No dia 20 [de fevereiro] teremos os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência”, afirmou, em entrevista. “Quinze dias, para quarenta votos, em meio a um universo de 80, 100 indecisos, não é uma missão impossível e não é um desafio que nos assuste ou nos faça fugir.” E acrescentou que a votação não ficará para março.

Sobre possíveis mudanças no texto, Marum destacou que o governo pode aceitar apoiar propostas, desde que não firam o espírito da reforma, como o estabelecimento da idade mínima para aposentadoria e o fim de privilégios. “Isso estando presente, podemos ouvir propostas e podemos até apoiá-las, haja vista que a decisão cabe ao Congresso Nacional.”

Questionado sobre o que dá ao governo a confiança de que terá os votos para aprovar o texto, Marun respondeu que um dos motivos é o apoio cada vez mais crescente da sociedade. “É um contexto que fica cada vez mais favorável a partir do momento que aumenta o esclarecimento.”,

Segundo o ministro, o processo de discussão e votação do texto da reforma da Previdência ocorrerá entre os dias 19 e 20 de fevereiro, já que dia 19 é uma segunda-feira.

Presidente da Câmara

Sem previsão de que o governo conseguirá os votos necessários para aprovar a reforma da Previdência, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), pretende engavetar o projeto e transferir o ônus da derrota para o Palácio do Planalto.

Maia não deve agendar nova data para a apreciação da proposta caso não haja apoio de 308 dos 513 deputados para aprová-la em 20 de fevereiro, para quando está prevista a votação em plenário. Seu plano é dizer que o texto ficará como “legado” para ser votado em 2019 pelo novo presidente da República, que será eleito neste ano.

O deputado se irritou com as declarações do presidente Michel Temer sobre “ter feito sua parte” para que a reforma avançasse no Congresso, e estuda fazer um discurso duro, com críticas à articulação do Planalto, caso não haja votos suficientes para aprová-la na data prevista.

A conta de Maia é a seguinte: quanto mais Temer e sua equipe tentarem transferir aos deputados a culpa por não terem dado aval ao projeto, mais agressiva deve ser sua fala quando a reforma naufragar por completo. A aliados, o presidente da Câmara disse que isentará os parlamentares – os deputados resistem em aprovar mudanças no sistema previdenciário em ano de eleição – e enumerará os motivos pelos quais, na sua opinião, o governo não conseguiu apoio.

Ele avalia que o Planalto gastou boa parte de seu capital político no ano passado para enterrar as duas denúncias contra Temer. Maia admite que a derrota da Previdência já é prevista por políticos, empresários e investidores, mas acredita que propostas como a reoneração da folha de pagamento, a privatização da Eletrobras, entre outras, podem ser uma forma de acalmar o mercado. Com a Previdência fora da pauta, esses projetos terão um caminho mais livre para avançar no Congresso.

Temer e seus auxiliares, por sua vez, não querem reconhecer que a batalha terminou e ainda articulam para que o texto – já bastante desidratado em relação ao original – consiga o aval da Câmara neste mês.

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https://www.osul.com.br/governo-tera-votos-para-aprovar-reforma-da-previdencia-em-fevereiro-diz-marun/ Governo terá votos para aprovar reforma da Previdência em fevereiro, diz Marun 2018-02-05
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