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Rio Grande do Sul Grupo de pais e professores volta a se manifestar contra o retorno das aulas presenciais no Rio Grande do Sul

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Grupo Direito ao Ensino Não Presencial Durante a Pandemia defende a vacinação no ambiente escolar antes do retorno das aulas presenciais

Foto: Agência Brasil
Nas instituições de ensino, a principal mudança se refere aos surtos. (Foto: Agência Brasil)

Formado no Facebook por cerca de 7 mil pais, professores e integrantes da comunidade escolar do Rio Grande do Sul, o grupo “Direito ao Ensino Não Presencial Durante a Pandemia” divulgou uma nota sobre a possibilidade de o governo do Estado tornar obrigatório o retorno às aulas presenciais no início do ano letivo que se aproxima.

O grupo defende que é “preciso que haja vacinação no meio escolar, de todos professores, para que se possa cogitar um retorno obrigatório das aulas presenciais”. O texto prossegue:

“Com toda sua representatividade já evidenciada no Rio Grande do Sul no ano de 2020, grupo se posiciona contrário à obrigatoriedade de aulas presenciais neste momento da pandemia, uma vez que não há ainda vacinação em massa, não existem vacinas disponíveis para todos, estamos iniciando esse processo de vacinação no Estado, com grupos prioritários, conforme planilha do governo,  onde ainda não estão inclusas as pessoas envolvidas na comunidade escolar de um modo geral. Além disso, a igualdade de ensino não se dará de forma alguma, neste momento, uma vez que diversos alunos estão em grupo de risco e não poderão frequentar aulas presenciais”.

Estamos iniciando um processo de vacinação, onde poucas pessoas tiveram o privilégio de receberem a primeira dose da vacina. Esse é um processo longo, não havendo ainda disponibilidade de doses de vacinas para toda sociedade, o que leva à conclusão lógica que, se toda classe escolar for obrigada a retornar presencialmente, teremos certamente o aumento de casos de contaminação, aumento de lotação em UTIs, aumento de casos da síndrome inflamatória multissistêmica em crianças e adolescentes e aumento de óbitos decorrentes da Covid.

“Mesmo que exista a fundamentação de que a educação presencial seja prioridade para os governos para minimizar os danos causados no ensino no ano passado, sabemos que a vida permanece sendo bem máximo indiscutivelmente. A saúde social também, o não esgotamento de um sistema de saúde público e privado”, prossegue a nota, assinada pelas administradoras do grupo, Cassiana Lipp, Juliane Lombardi e Vânia Soares.

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