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| Grupos anti-Dilma dizem que PSDB e Aécio são traidores

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Ativistas responsáveis pelos protestos pedindo saída da petista dizem que PT e PSDB viraram “farinha do mesmo saco”. (Foto: Marcos Bezerra/AE)

À frente das manifestações contrárias ao governo Dilma Rousseff (PT), movimentos de rua favoráveis ao impeachment da presidenta reagiram ao recuo do PSDB em apresentar neste momento pedido de afastamento da petista. Para o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Revoltados Online, que organizaram protestos em março e abril pelo País, o PSDB e o presidente nacional da sigla, Aécio Neves, traem o Brasil ao desistir da defesa do impeachment.

Sem respaldo legal ou apoio político, os partidos de oposição seguiram os tucanos e anunciaram oficialmente nesta quinta-feira (21) a decisão de pedir a abertura de uma ação penal contra a petista. O PSDB deixou de bancar a hipótese de impeachment ao receber parecer sobre sua viabilidade jurídica feito pelo jurista Miguel Reale Júnior. “O PSDB disse que não irá aderir à pauta do impeachment, traindo os mais de 50 milhões de votos na última eleição de brasileiros que apostaram nessa falsa oposição que continua nos decepcionando”, criticou o MBL.

Para Marcello Reis, líder do Revoltados Online, PSDB e PT tornaram-se, assim, “farinha do mesmo saco”. “Aécio está sendo um covarde, cúmplice desse governo corrupto, e [está] a mando do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.”
O porta-voz do Vem pra Rua, Rogério Chequer, disse que desejava que as siglas de oposição apresentassem pedido de impeachment, mas ressaltou que a abertura de uma investigação contra a presidente também é outra pauta defendida pelo grupo. “Gostaríamos que fizessem também o pedido de impeachment, mas a atitude não invalida a iniciativa”, afirmou.
Na defesa do PSDB, o tucano e assessor especial do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Xico Graziano, avaliou que os ataques ao partido revelam um “pendor ditatorial.” “Entendo a frustração de quem quer impeachment. Agora, atacar Aécio, FHC ou PSDB mostra ignorância política.”

AÇÃO PENAL

As siglas de oposição decidiram ingressar na terça-feira (26) com pedido de abertura de investigação na Procuradoria-Geral da República. O argumento é que a presidenta cometeu no seu primeiro mandato crime comum ao realizar manobras fiscais com o uso de bancos oficiais.

As siglas de oposição se valerão de relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) para acusar a petista de crimes contra as finanças públicas e de falsidade ideológica.

Os oposicionistas, que não reconhecem o recuo em relação ao impeachment, argumentam que, se for aprovada, a investigação pode levar ao afastamento da petista. Eles admitem, contudo, que o processo é bem mais longo.
Segundo o artigo 86 da Constituição Federal, um presidente não pode ser investigado por um crime “estranho ao exercício de seu mandato”. Por isso, o pedido tem de ser aceito pelo procurador-geral, Rodrigo Janot.
Depois, o STF (Supremo Tribunal Federal) analisará a procedência do pedido. Se ele passar, deve ainda ser submetido à Câmara dos Deputados, onde precisará de 342 do total de 513 votos. Só assim a presidenta da República seria afastada do cargo por até 180 dias, à espera do julgamento no STF. (Folhapress)

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