Por Redação O Sul | 16 de julho de 2021
Um hospital de Cleveland (Ohio, EUA) reconheceu um grave erro: uma equipe médica realizou recentemente um transplante de rim em paciente errado. A fila de espera apontava outro receptor do órgão.
A direção do hospital universitário se desculpou na segunda-feira (12) pelo erro e informou que dois funcionários foram colocados em licença administrativa. Incrivelmente, o rim dado ao paciente errado se mostrou compatível e se espera que a pessoa que o recebeu no lugar de outra se recupere totalmente, disseram autoridades locais, segundo afiliada da rede Fox.
A cirurgia do outro paciente foi adiada. Ele, que teve seu lugar na fila ignorado, deverá permanecer aguardando um novo transplante com um rim que seja compatível.
Autoridades disseram que o hospital abriu sindicância para descobrir como o erro ocorreu e evitar erros semelhantes no futuro. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
“Oferecemos nossas sinceras desculpas a esses pacientes e as suas famílias”, disse o porta-voz do hospital, George Stamatis, em um comunicado. “Reconhecemos que eles nos confiaram seus cuidados. A situação é totalmente inconsistente com 0 nosso compromisso de ajudar os pacientes a voltarem à saúde e viverem a vida plenamente”, acrescentou ele.
O hospital notificou a United Network for Organ Sharing, que gerencia o sistema nacional de transplantes e que é a responsável pela distribuição dos órgãos na fila de espera.
Erro é raro
O chefe de operações da Lifebanc, organização de aquisição de órgãos da região onde o erro aconteceu, Heather Mekesa, relatou que o erro é extremamente raro e que em “99,99%” dos casos, as cirurgias acontecem das formas corretas e com os pacientes corretos.
“Nas últimas duas décadas, isso não acontecia em Ohio. Foi um incidente muito infeliz e não muito grave, mas não deve impedir as pessoas que querem ajudar outras pessoas através da dádiva da doação de órgãos”, completou Mekesa.
Mais de 100 mil adultos e crianças estão atualmente na lista de espera nacional para um transplante, segundo dados do governo. As informações são do jornal Extra e do site Olhar Digital.
