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Cláudio Humberto Ideologias ‘aparelharam’ até a prova do Enem

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(Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O “aparelhamento” da prova do Enem causou mal-estar no Palácio do Planalto e irritação no Ministério da Educação, em razão das questões nitidamente “contaminadas” pelo clima eleitoral. O principal alvo da indignação no MEC é a presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Maria Inês Fini, que escolhe os integrantes e também preside a comissão que elabora as provas.

Tudo feito no Inep

O MEC confirmou que as provas são preparadas no Inep por comissão que sua presidente chefia. O Inep silenciou sobre o “aparelhamento”.

Desencalhando dicionário

Além de endossar conceitos da ideologia de gênero, a prova do Enem até fez propaganda de um dicionário gay sobre expressões “secretas”.

Manipulando os alunos

A avaliação é que o tema da redação estimulou os alunos a atribuírem a derrota do PT a suposta manipulação de mensagens do WhatsApp.

Provocação desnecessária

“Aparelhadas” por grupos anti-Bolsonaro, as provas foram avaliadas como uma “provocação desnecessária”, na definição de um ministro.

Cuba é potência comercial, mas só para a Apex

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) escolheu em 2008 instalar seu escritório de representação em Cuba, único país comunista entre os 21 da América Central, para “desenvolver competitividade de empresas brasileiras, promovendo a internacionalização dos seus negócios”. Foi um fracasso, claro: as exportações para Cuba caíram de US$ 526,6 milhões em 2008 para US$ 346,2 milhões em 2017. A Apex não explica seu fracasso na ilha.

Viés ideológico

Quem manda na Apex é o conselho deliberativo, chefiado pelo governo federal. A opção por Cuba foi do então presidente Lula, obviamente.

Corrupção era prioridade

O BNDES financiou as obras do porto de Mariel ao custo de US$ 682 milhões. Até hoje a obra não gera novos negócios para brasileiros.

Calote em você

O governo cubano não paga as parcelas do porto há três meses. Deve US$ 20 milhões ao BNDES e US$ 30 milhões ao Banco do Brasil.

Indignidade

O tucano FHC e Celso Amorim (PT) mostram que são farinha do mesmo saco até quando lhes falta dignidade na derrota. A dupla agora se dedica à canalhice de falar mal do Brasil no exterior. Que vergonha.

Recuo na Anatel

Bolsonaro começou a governar, de certo modo. O ministro Gilberto Kassab recuou da controvertida indicação de Moisés Moreira para “conselheiro-presidente” da Anatel. A sabatina no Senado foi cancelada. O novo indicado é Leonardo Euler, que já é conselheiro.

Ilha Fiscal no Paranoá

No apagar das luzes, o governador do DF, Rodrigo Rollemberg (PSB), promovendo licitação, a ser encerrada em 31 de dezembro, para conceder espaço público a quiosques na orla do lago Paranoá. Um autêntico Baile da Ilha Fiscal. O abacaxi será herdado pelo sucessor.

Detran-MG abre caixa preta

Já nos estertores do governo do PT, o Detran-MG quebrou o monopólio do milionário mercado de registro de contratos de financiamento de veículos. Em poucos dias, o preço das empresas caiu de R$ 227 para R$ 150 por veículo. Economia anual de R$ 50 milhões para o cidadão.

Nome (errado) aos bois

Veículos brasileiros ainda chamam de “ativista” o terrorista Cesare Battisti, bandido comum recrutado em presídio para virar assassino de aluguel. Matou quatro e foi condenado duas vezes à prisão perpétua.

Ministro holofote

A ânsia do ministro Raul Jungmann (Segurança) por holofotes saiu do controle. Convocou três coletivas no domingo em endereços do Inep. Acabou “papagaio de pirata” de Temer, em declaração sobre o Enem.

Quem planta colhe

A lista de autoridades nomeadas para a equipe de transição do governo Jair Bolsonaro inclui cinco pessoas que decidiram trabalhar, mas sem remuneração.

Convite ao vivo

Em tom bem humorado, o presidente eleito Jair Bolsonaro chamou o jornalista José Luiz Datena, que liderou pesquisas ao Senado em SP, para “conversar” sobre o cargo de ministro das Comunicações.

Pensando bem…

… no fundo, críticos de Sérgio Moro no Ministério da Justiça se sentem mal por não serem capazes, como ele, de sacrificar-se pelo Pais.

PODER SEM PUDOR

Armação nas alturas 

Candidato ao governo gaúcho, Antônio Britto veio a Brasília e deu carona de jatinho a Germano Rigotto na volta. Rigotto resolveu brincar com Britto. Disse que, em Vacaria, Britto teve boa votação em 86, mas, em 90, não. Candidato a federal, Rigotto superou do jornalista lá. Britto riu, olhou pela janela do avião e viu as luzes de uma cidade.

– É Vacaria, anunciou Britto.

– Como é que você sabe? Desta altura, todas as luzes são iguais -, desdenhou Rigotto, sorrindo.
O piloto confirmou que era Vacaria.

– Viu? Conheço as cidades onde tenho votos até dessa altura, espezinhou Britto.

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/ideologias-aparelharam-ate-a-prova-do-enem/ Ideologias ‘aparelharam’ até a prova do Enem 2018-11-06
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