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Mundo ‘Imigração é um privilégio, não um direito’, diz Trump após encontro com Merkel

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A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente dos EUA, Donald Trump, apertam as mãos após coletiva de imprensa conjunta na Casa Branca. (Foto: Reprodução)

“A imigração é um privilégio, não um direito, e a segurança de nossos cidadãos deve sempre vir primeiro”, disse o presidente dos EUA Donald Trump em entrevista coletiva após um encontro com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, na Casa Branca nesta sexta-feira (17) .

O presidente afirmou que os dois países vão “continuar trabalhando juntos para proteger nosso povo do terrorismo radical islâmico e derrotar o Estado Islâmico”. Ele elogiou as contribuições civis e militares da Alemanha na coalização contra o EI (Estado Islâmico) e disse que os dois países concordam que “a segurança da imigração significa segurança nacional”.

Trump disse que a conversa entre os dois foi produtiva e incluiu temas relacionados à geração de empregos e ao financiamento da Otan. Ele afirmou que dá “forte apoio à Otan”, mas que é necessário que todos os países membros “paguem sua parte justa”. “Muitas nações devem vastas quantidades de dinheiro [à Otan], e isso é muito injusto com os Estados Unidos. Essas nações devem pagar o que devem”, disse.

O presidente americano ainda elogiou os esforços de governo de Merkel e do governo francês para buscar uma solução pacífica para a Ucrânia.

Questionado por um repórter se ele se arrependia dos tuítes que posta, respondeu que “muito raramente”.

Trump também negou que pratique uma “política isolacionista” e insistiu que suas posturas respondem à necessidade dos Estados Unidos de serem tratados “de maneira justa” no cenário internacional.

Ele ainda falou sobre suas acusações de que o ex-presidente Barack Obama o espionava. Questionado por um repórter alemão sobre o motivo de a Casa Branca ter citado uma reportagem da Fox News que afirma que uma agência de vigilância britânica foi usada para grampear os telefones de Trump na campanha eleitoral, ele se virou para Merkel e disse: “Ao menos nós temos uma coisa em comum”. Ele se refere aos vazamentos que sugerem que a agência de segurança nacional dos EUA tinha grampeado o telefone da chanceler alemã.

Ela disse que espera que os EUA e a União Europeia possam chegar a bons acordos comerciais e reiterou que o sucesso da Alemanha na área econômica e na segurança depende da integração europeia.

Merkel também ressaltou a “importância” da Otan e garantiu que a Alemanha reconhece a necessidade de “aumentar sua despesa” na defesa comum. “Vamos trabalhar nisso”, prometeu.

A chanceler alemã reconheceu que a Alemanha tem “muito” que agradecer aos Estados Unidos e mencionou, entre outras coisas, a reunificação alemã e o plano Marshall após a Segunda Guerra Mundial.

Ela expressou ainda seu desejo de que o presidente americano considere reabrir a negociação sobre o tratado de livre-comércio e investimentos (TTIP) entre a UE (União Europeia) e os Estados Unidos.

Merkel disse a Trump que a UE acaba de fechar um acordo de livre-comércio com o Canadá, conhecido como CETA e recentemente aprovado pelo parlamento europeu, e manifestou sua vontade de que em breve possam ser retomadas as conversas sobre o tratado entre o bloco europeu e os EUA.

A chegada de Trump ao poder impediu a aprovação do TTIP, cujas negociações começaram em 2013 com o objetivo de criar uma das maiores zonas de livre-comércio do mundo e assentar uma referência mundial com a aproximação da regulação europeia e da americana e a redução de tarifas.

Relação fria

Essa foi a primeira reunião dos dois. Merkel pretendia se reunir com Trump na terça-feira passada, mas teve que adiar sua visita devido às nevascas na costa leste dos EUA. Ela chegou à Casa Branca pouco depois das 11h30min (12h30min de Brasília-DF).

Trump a recebeu na porta da ala oeste da Casa Branca, onde se encontra seu escritório, e ambos se deram as mãos e sorriram para as câmeras antes de entrar na mansão presidencial.

Na ocasião para fotos dos dois no salão oval, eles não se deram as mãos como ocorre normalmente com os líderes estrangeiros que visitam a Casa Branca. A imprensa americana chegou a dizer que Trump “ignorou” Merkel naquele momento. Depois, ao darem entrevista coletiva, eles voltaram a se cumprimentar.

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